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A Trindade



1. DOUTRINA DA TRINDADE
“Não posso pensar em um e único, sem que me veja imediatamente envolvido pelo fulgor dos três; nem posso distinguir os três, sem que me veja imediatamente voltado para um e único.” (NAZIANZO, Gregório de. Sermão sobre o santo batismo).
“Eis que me aparece, como num enigma, a Trindade. Sois vós, meu Deus, pois Vós, Pai, criastes o céu e a terra no princípio de nossa Sabedoria, que é a vossa Sabedoria, que de Vós nasceu, igual e co-eterna convosco, isto é, no vosso Filho. (…) No vocábulo “Deus”, eu entendia já o Pai que criou todas as coisas; e pela palavra “princípio” significava o Filho, no qual tudo foi criado pelo Pai. E, como eu acreditasse que o meu Deus é Trino, procurava a Trindade nas vossas Escrituras e via que o vosso Espírito “pairava sobre as águas”. Eis a vossa Trindade, meu Deus: Pai, Filho e Espírito Santo. Eis o Criador de toda criatura.” (AGOSTINHO, Aurélio. Confissões. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 379-380).

1.1 INTRODUÇÃO

O presente estudo tratará de um dos temas mais complexos e debatidos de toda a teologia e do pensamento cristão: A Doutrina da Trindade. Tal assunto possui a capacidade de gerar inúmeras dúvidas em nossa mente, tais como: como Deus é único e ao mesmo tempo três? Serão três Deuses diferentes? Será apenas um Deus, que se manifesta de três formas diferentes? Ou ainda: Um único Deus, com três subsistências distintas?
O primeiro cuidado a se tomar, em um estudo pormenorizado da Trindade, é que ela é possível de ser entendida, contudo, não sem a devida reverência e fé. O tema aborda uma realidade que é totalmente desconhecida a nós e, além disso, sem parâmetro em toda a criação. Não há um só exemplo sequer nas existências que se compare a subsistência perfeita de Pai, Filho e Espírito Santo.
O termo Trindade (lat. Trinitas), foi cunhado pelo bispo Tertuliano (160-230), para ser o designativo da doutrina de que Deus é a coabitação eterna e perfeita de três pessoas que partilham da mesma Deidade.
Para se alcançar um entendimento sóbrio e isento de heresias acerca da Trindade é necessário analisar os dados bíblicos, dos quais naturalmente emerge essa doutrina, ao invés de se criar modelos e tentar encaixar a Bíblia a eles. O melhor modelo que podemos utilizar para a explicação da Trindade deve ser o reflexo direto dos dados escriturísticos.
A Trindade é, portanto, uma doutrina que emerge da Bíblia, e não algo que foi moldado para se encaixar com a Bíblia; é uma doutrina que as próprias Escrituras ensinam, não apoiada apenas em um texto, mas em toda a extensão e revelação da Palavra de Deus.

1.2 EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA DOUTRINA DA TRINDADE

1.2.1 A TRINDADE NO ANTIGO TESTAMENTO

O AT apresenta Deus como sendo um só Deus, que se torna conhecido pelos Seus nomes, atos e atributos, entretanto, é conveniente atentar que, apesar da postura centralizadora da Deidade – com vistas a formar um povo que se mantivesse fiel ao monoteísmo – há inúmeras passagens que denotam a pluralidade de pessoas na Deidade vétero-testamentária.
Utilizando o texto bíblico de Gn. 1.1-2, podemos concluir, como Agostinho, a existência, desde os primeiros versículos da Bíblia, de um Deus Trino, conforme abaixo:
“No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”
Analisando o texto em hebraico temos:
Deus (hb. elohiym, plural de ‘elowahh, designação do supremo Deus), no princípio (hb. re’shiyth, o primeiro em lugar, tempo, ordem ou ranking) criou (hb. bara’, criar, fazer e‘eth, propriamente, por si só, ou seja ‘criou sem qualquer auxílio) os céus e a terra. E a terraera (hb. hayah, vir a ser, tornar-se) sem forma e vazia (hb. tohuw, desolação, deserta, sem coisa alguma, bohuw, estar vazia, vacuidade, ruína indistinguível); e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus (hb. ruwach elohiym, semelhante ao fôlego, exalação violenta, aplicável apenas a um Ser racional) se movia sobre a face das águas.
Do exame acima, pode-se concluir que: Deus foi o responsável pela criação de todas as coisas, através do Seu princípio (Jesus, cf. Ap. 3.14) e Seu Espírito Santo já encontrava-se em operação no mundo.
A criação do homem reflete o consenso da Deidade, ao utilizar “façamos (hb. ‘asah, fazer no sentindo mais amplo e extensivo possível)… à nossa imagem e semelhança (hb. tselem, uma sombra, figura representativa, dmuwth, similitude, forma, modelo)” em Gn.1.26-27.
O episódio da confusão das línguas em Babel aponta para um plural e concordância volitiva da Deidade, cf. Gn. 11.7, o mesmo ocorre em Is. 6.8, sendo que em ambos Deus usa para si mesmo pronomes plurais.
Em Gn. 20.13 e 35.7 há o emprego do verbo hebraico no plural, isto é, “Deus fizeram” e “Deus se lhe revelaram”.
Sl. 45.6-7 (confrontar com Hb.1.8-9) revela Deus (Pai), falando de ‘outro’ Deus (Jesus), que ungiu um de forma diferente aos seus companheiros (distinção da essência de Jesus e dos ‘companheiros’, i.e. anjos Hb.1.1-4).
O Sl. 2.7 apresenta o Filho (hb. ben, filho, procedente de um antecessor genealógico, no caso, esse Filho, é gerado, mas não criado, Ele é co-eterno) do Senhor (hb. Yaweh ou Yehova, o auto-existente, eterno, ‘eu sou’) como sendo gerado.
Pv. 30.4 apresenta perguntas de sabedoria sobre questões variadas, finalizando com a inquirição de qual é o nome (pelo nome, no hebraico, sabia-se a natureza e derivação da pessoa) de Deus e de seu Filho.
Em Nm. 6.24-26, Is. 6.3 e Ap. 4.8, é utilizado o Triságio (gr. tris-agion, três vezes Santo), que é o nome utilizado para referir-se à aclamação da Deidade como Santo, Santo, Santo, referência à Trindade.
O Verbo de Deus como a Sabedoria, em Pv. 8.1, 22, 30-31, comparado com Hb. 1.1-2. Pv. 3.19 é digno de nota em “O Senhor (hb. Yaweh ou Yehova), com sabedoria (hb. chokmaw, sabedoria, capacidade, inteligentemente, provém da raiz chakam, sobre excedente sabedoria, sabedoria primeira) …”
Anjo do Senhor (hb. mal’ak, embaixador, rei, enviado, sempre de Deus, Yaweh ou Yehova) como o próprio Deus (Teofania), nas passagens de Gn. 22.11, 16 e 31.11,13. Deus aparecendo em forma corpórea a Abraão (Cristofania) em Gn. 18.1, 13-14. Deus se manifestando a Moisés no monte Sinai, em Ex. 3.2-5. Deus se revelando aos pais de Sansão, Jz. 13.18-22. O quarto homem na fornalha ardente com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, Dn. 3.25, 28, chamado por Nabucodonosor de “Filho de Deus” (ara. bar, filho e ‘elahhde ‘elowahh, designação do supremo Deus).
Por fim, a passagem de Zc. 12.10 ensina, ainda que para um completo entendimento é necessário o NT – sobre as três pessoas da Divindade: o Pai (a quem olhariam), O Filho (traspassado) e o Espírito Santo (que daria a entender a obra do Filho).

1.2.2 A TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO

O NT principia seus escritos, através dos Evangelhos, apresentando uma radical mudança de foco do Deus do AT – até então centralizador – para a “nova” (apesar de não ser “nova” no sentido de algo recentemente criado, mas “nova” no sentido de só àquela época revelada) manifestação da Deidade, que abre a porta para o conhecimento claro de Jesus Cristo e do Espírito Santo.

1.2.2.1 A PESSOA DO PAI É DEUS

Há um tão grande número de passagens bíblicas que revelam o Pai como Deus, que seria desnecessário prolongar muitas explicações acerca de Sua Deidade. A título de exemplo observe-se Jo. 6.27 e 1Pe. 1.2.

1.2.2.2 A PESSOA DE JESUS CRISTO É DEUS

Jesus Cristo é expressamente chamado de Deus, e isto se prova através da passagem de João 1.1-2:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e oVerbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.”
Nesses versículos o apóstolo João apresenta uma maneira de escrita que relembra a introdução do Gênesis, intencionando com isso revelar que Aquele do qual ele tratava (Jesus) é um ser co-eterno com o Deus da criação do AT.
A palavra “no princípio”, em grego (en archei) é semelhante ao hebraico (berêshith), presente em Gn. 1.1, logo, vemos João apontando que Jesus e Deus não tiveram início, mas que relacionam-se desde a eternidade, ainda antes da Criação.
João se refere a Jesus como o “Verbo” (gr. Logos). A utilização dessa palavra foi extremamente criteriosa, pois:
“É relevante que João opta por identificar Cristo no seu estado pré-encarnado com o Logos e não como Sophia (sabedoria). João evita as contaminações dos ensinos pré-gnósticos que negavam a humanidade do Cristo ou separavam o Cristo do homem Jesus. O Logos, que é eterno, “tornou-se carne.”
O apóstolo prossegue dizendo que o “Verbo estava com Deus” (gr. Logos pros ton theon), o que significa dizer que Eles tinham um relacionamento “face a face”, ou seja, desde a eternidade já estavam juntos. Na continuação do versículo João fecha o raciocínio ao dizer claramente que o Verbo, desde a eternidade, já era Deus.
O último versículo (v. 2) serve como uma ênfase que essa pessoa (Jesus Cristo), realmente estava em interação contínua com Deus desde antes da Criação.
Em João 1.14, o Verbo entra na História (se fazendo carne), como Jesus de Nazaré, sendo Ele o único capaz de revelar quem o Pai é, conforme João 1.17-18.
Pelo fato de Jesus ter compartilhado a glória de Deus desde toda eternidade (Jo. 17.15), Ele é objeto da adoração reservada somente a Deus, pois Ele é Deus (Jo. 5.23 e Fp. 2.10-11).

Jesus possui os mesmos atributos de Deus

Vida, Jo. 1.4, 14.6 – Existência própria, Jo. 5.26, Hb. 7.16 – Imutabilidade, Hb. 13.8 – Verdade, Jo. 14.6, Ap. 3.7 – Amor, I Jo. 3.16 – Santidade, Lc. 1.35, Jo. 6.69, Hb. 7.26 – Onipresença, Mt. 28.20 – Onisciência, Mt. 9:4, Jo. 2.24-25, 1Co. 4.5, Cl. 2:3 – Onipotência, Mt. 28.18, Ap. 1.8.
Finalmente, tudo que se pode dizer com relação ao Pai, pode-se dizer com referência ao Filho, conforme Cl. 2:9, Rm. 9:5 e Jo. 14:9-11. Assim, Jesus é Deus, da mesma forma que o Pai o é.

1.2.2.2 A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO É DEUS

O Espírito Santo, além de ser uma pessoa, é Deus, e habita desde a eternidade com o Pai e o Filho, de acordo com Hb. 9.14, mas que fora “dado” com a vinda de Jesus Cristo (Jo. 7.39).
O Espírito Santo é referido na Bíblia como sendo o próprio Deus, segundo At. 5.2-4, 1Co. 3.16, 12.4-6.
O Espírito Santo possui os mesmos atributos de Deus
Vida, Rm. 8.2 – Verdade, Jo. 16.13 – Amor, Rm. 15.30 – Onipresença, Sl. 139.7 – Onisciência e Onipotência, 1Co. 12.11.
Por fim, o Espírito Santo é digno da mesma honra e adoração do Pai, conforme 1Co. 3.16. Logo, o Espírito Santo é Deus, da mesma forma que o Pai e o Filho são.

1.3 ALGUNS ESCLARECIMENTOS

Deus é Trino, ou seja, de uma mesma essência ou substância (gr. homoousios, lat. substantia), entretanto possui três subsistências distintas (gr. prosopa, lat. persona), isto é, são realidades pessoais individuais, de tal forma que o Pai é o Pai, o Filho é o Filho e o Espírito é o Espírito, sem se misturarem, mas com perfeita concordância entre si.
Enfim: de uma mesma natureza em três pessoas distinguíveis.
Quanto a Jesus ter sido “gerado” pelo Pai (Hb. 1.5), ou ser o “unigênito” do Pai (Jo. 1.14) não significa que Ele foi, em algum momento “criado”, pois a palavra original é (gr. monogenês), que significa “incomparável”, “especial”, “único do seu tipo”, e “é aplicada a Jesus para enfatizar que Ele é, pela sua natureza, o Filho de Deus num sentido incomparável e especial, como nenhum outro pode ser.”

1.4 A ATUAÇÃO CONJUNTA DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO

Claramente se percebe o ensino da Trindade e da igualdade de Divindade entre as três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo, nas passagens de Mt. 28.19 e 2Co 13:13.

1.5 RESUMO DA TRINDADE PARA JOÃO CALVINO

A distinção das pessoas na Trindade:
“Por isso, também, não devemos deixar-nos levar a imaginá-la como uma trindade de pessoas que detenha o pensamento cindido em relação às partes e não o reconduza, imediatamente, a essa unidade. Por certo que os termos Pai, Filho e Espírito assinalam distinção real, de sorte que não pense alguém serem meros epítetos [vocativos, nomes], com quê, em função de suas obras, Deus seja diversificadamente designado; entretanto se fala de distinção, não divisão. Que o Filho tem sua propriedade distinta do Pai no-lo mostram as referências que já citamos, pois a Palavra não haveria estado com o Pai se não fosse outra distinta do Pai; nem haveria tido sua glória junto ao Pai, a não ser que dele se distinguisse. De igual modo, ele distingue de si o Pai, quando diz que há outro que dá testemunho a seu respeito [Jo 5.32; 8.16, 18]. E a isto importa o que se diz em outro lugar: que o Pai a tudo criou mediante o Verbo [Jo 1.3; Hb 11.3], o que não seria possível, a não ser que, de alguma forma, seja distinto dele. Além disso, o Pai não desceu à terra, contudo desceu aquele que procedeu do Pai; o Pai não morreu, nem ressuscitou, e, sim, aquele que fora por ele enviado. Tampouco esta distinção teve início a partir de quando a carne foi assumida; ao contrário, é manifesto que também antes disso ele foi o Unigênito no seio do Pai [Jo 1.18]. Pois, quem ousa afirmar que o Filho ingressou no seio do Pai quando, finalmente, então desceu do céu para assumir a natureza humana? Portanto, ele estava no seio do Pai e mantinha sua glória junto ao Pai antes disso [Jo 17.5].
Cristo assinala a distinção do Espírito Santo em relação ao Pai quando diz que ele, o Espírito, procede do Pai; além disso, a distinção do Espírito em relação a si mesmo a evidencia sempre que o chama outro, como quando anuncia que outro Consolador haveria de ser por ele enviado; e freqüentemente em outras passagens [Jo 14.16; 15.26]”.
Funções diferentes na Trindade:
“(…) a distinção que observamos expressa nas Escrituras, consiste em que ao Pai se atribui o princípio de ação, a fonte e manancial de todas as coisas; ao Filho, a sabedoria, o conselho e a própria dispensação na operação das coisas; mas ao Espírito se assinala o poder e a eficácia da ação. Com efeito, ainda que a eternidade do Pai seja também a eternidade do Filho e do Espírito, posto que Deus jamais pôde existir sem sua sabedoria e poder, nem se deve buscar na eternidade antes ou depois, todavia não é vã ou supérflua a observância de uma ordem, a saber: enquanto o Pai é tido como sendo o primeiro, então se diz que o Filho procede dele; finalmente, o Espírito procede de ambos. Ora, até mesmo o mero entendimento de cada um, de seu próprio arbítrio, o inclina a considerar a Deus em primeiro plano; em seguida, emergindo dele, a Sabedoria; então, por fim, o Poder pelo qual executa os decretos. Diz-se que o Espírito procede, ao mesmo tempo, do Pai e do Filho. Isto, na realidade, em muitas passagens, contudo em parte alguma está mais explícito do que no capítulo 8 da Epístola aos Romanos [v. 9], onde, na verdade, o mesmo Espírito é indiferentemente designado ora Espírito de Cristo, ora Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Cristo [v. 11], e não sem razão plausível.”

1.6 O CREDO DE ATANÁSIO

1. Todo aquele que quiser ser salvo, é necessário acima de tudo, que sustente a fé universal.
2. A qual, a menos que cada um preserve perfeita e inviolável, certamente perecerá para sempre.
3. Mas a fé universal é esta, que adoremos um único Deus em Trindade, e a Trindade em unidade.
4. Não confundindo as pessoas, nem dividindo a substância.
5. Porque a pessoa do Pai é uma, a do Filho é outra, e a do Espírito Santo outra.
6. Mas no Pai, no Filho e no Espírito Santo há uma mesma divindade, igual em glória e co-eterna majestade.
7. O que o Pai é, o mesmo é o Filho, e o Espírito Santo.
8. O Pai é não criado, o Filho é não criado, o Espírito Santo é não criado.
9. O Pai é ilimitado, o Filho é ilimitado, o Espírito Santo é ilimitado.
10. O Pai é eterno, o Filho é eterno, o Espírito Santo é eterno.
11. Contudo, não há três eternos, mas um eterno.
12. Portanto não há três (seres) não criados, nem três ilimitados, mas um não criado e um ilimitado.
13. Do mesmo modo, o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente.
14. Contudo, não há três onipotentes, mas um só onipotente.
15. Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus.
16. Contudo, não há três Deuses, mas um só Deus.
17. Portanto o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, e o Espírito Santo é Senhor.
18. Contudo, não há três Senhores, mas um só Senhor.
19. Porque, assim como compelidos pela verdade cristã a confessar cada pessoa separadamente como Deus e Senhor; assim também somos proibidos pela religião universal de dizer que há três Deuses ou Senhores.
20. O Pai não foi feito de ninguém, nem criado, nem gerado.
21. O Filho procede do Pai somente, nem feito, nem criado, mas gerado.
22. O Espírito Santo procede do Pai e do Filho, não feito, nem criado, nem gerado, mas procedente.
23. Portanto, há um só Pai, não três Pais, um Filho, não três Filhos, um Espírito Santo, não três Espíritos Santos.
24. E nessa Trindade nenhum é primeiro ou último, nenhum é maior ou menor.
25. Mas todas as três pessoas co-eternas são co-iguais entre si; de modo que em tudo o que foi dito acima, tanto a unidade em trindade, como a trindade em unidade deve ser cultuada.
26. Logo, todo aquele que quiser ser salvo deve pensar desse modo com relação à Trindade.
27. Mas também é necessário para a salvação eterna, que se creia fielmente na encarnação do nosso Senhor Jesus Cristo.
28. É, portanto, fé verdadeira, que creiamos e confessemos que nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é tanto Deus como homem.
29. Ele é Deus eternamente gerado da substância do Pai; homem nascido no tempo da substância da sua mãe.
30. Perfeito Deus, perfeito homem, subsistindo de uma alma racional e carne humana.
31. Igual ao Pai com relação à sua divindade, menor do que o Pai com relação à sua humanidade.
32. O qual, embora seja Deus e homem, não é dois mas um só Cristo.
33. Mas um, não pela conversão da sua divindade em carne, mas por sua divindade haver assumido sua humanidade.
34. Um, não, de modo algum, pela confusão de substância, mas pela unidade de pessoa.
35. Pois assim como uma alma racional e carne constituem um só homem, assim Deus e homem constituem um só Cristo.
36. O qual sofreu por nossa salvação, desceu ao Hades, ressuscitou dos mortos ao terceiro dia.
37. Ascendeu ao céu, sentou à direita de Deus Pai onipotente, de onde virá para julgar os vivos e os mortos.
38. Em cuja vinda, todo homem ressuscitará com seus corpos, e prestarão conta de sua obras.
39. E aqueles que houverem feito o bem irão para a vida eterna; aqueles que houverem feito o mal, para o fogo eterno.
40. Esta é a fé Universal, a qual a não ser que um homem creia firmemente nela, não pode ser salvo
.

1.7 CONCLUSÃO

O assunto da Trindade, apesar de todas as explicações acima e das outras existentes, poderá ser compreendido até certo ponto, após o qual torna-se o “mistério tremendo” (lat. misterium tremendum), nome pelo qual Agostinho lhe chama.
Assim cumpre a nós, juntamente com todos os cristãos fiéis de todas as épocas, honrar, servir, adorar e anunciar a graça de Deus, revelada por Cristo, debaixo do poder do Espírito Santo.
Por Pr. Paulo Jr 
Publicado originalmente em Defesa do Evangelho

Geólogos encontram evidências da Crucificação de Cristo e apontam uma possível data!


Sexta-feira, dia 3 de abril do ano 33. Essa é a data da crucificação de Jesus, afirma a revista especializada em geologia, The International Geology Review.
O artigo publicado na edição mais recente mostra a investigação de especialistas de um terremoto que ocorreu nesta data, vista como o dia mais provável da crucificação de Jesus. Segundo o Evangelho de Mateus, capítulo 27, versículo 51, no momento em que Jesus morreu, “tremeu a terra, e fenderam-se as pedras”.
De acordo com canal de TV Discovery News , a equipe formada pelo geólogo Jefferson Williams, da Supersonic Geophysical, Markus Schwab e Achim Bauer, do Centro de Pesquisa de Geociências da Alemanha, analisaram a atividade de terremotos na região de Jerusalém.
Sua pesquisa confirma que um grande sismo atingiram a área conhecida como Ein Gedi, entre 26 a.C. e 36 d.C., que poderia ser o que o Novo Testamento se refere. No entanto, os dados coletados por eles podem confirmar a data com precisão absoluta. Williams, Schwab, e Brauer admitem que o terremoto mencionado nos evangelhos poderia ser alegórico, referindo-se a um tremor que ocorreu em algum momento antes ou depois da crucificação. Este terremoto teria sido forte o suficiente para quebrar os sedimentos de rocha em Ein Gedi.
“Existe a possibilidade que o relatório de um terremoto no Evangelho de Mateus seja um tipo de alegoria”, escrevem os estudiosos no artigo publicado por eles no The International Geology Review.
Por isso, outras pesquisas estão sendo feito por Williams e sua equipe, que estão agora analisando o relatório da escuridão que teria tomado o céu da região entre o meio-dia e as três horas da tarde no dia da crucificação. Três dos quatro evangelhos canônicos confirmar que a escuridão invadiu a região durante aquele dia, o que poderia aludir a uma tempestade de poeira, de acordo com Williams.
Conforme relatado pelo Discovery News, Williams está investigando se os depósitos de poeira típicos das tempestades coincidem com esse terremoto do início do primeiro século na região de Jerusalém.
Os estudiosos apontam que existem outros relatos bíblicos e históricos que confirmariam essa data. Um artigo da revista científica Nature, da autoria de Colin Humphreys e Graeme Waddington, oferece indícios fortes para a afirmação da equipe de Williams:
  • Os quatro evangelhos mostram que a data da crucificação é reconhecidamente uma sexta-feira, quando os judeus comemoravam o Pessach (Páscoa).
  • Os quatro evangelhos e o relato dos Anais do governador Tácito (XV, 44) concordam que a crucificação ocorreu quando Pôncio Pilatos era procurador da Judéia, ou seja, entre 26 e 36 dC.
  • Os quatro Evangelhos concordam que Jesus morreu poucas horas antes do início do sábado judaico (a noite da sexta-feira).
  • Os evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) indicam que Jesus morreu antes do anoitecer no dia 14 de Nissan; antes do início da refeição da Páscoa.
Usando-se os dados do calendário judaico e cálculos astronômicos do período, os indícios mais fortes é que a sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C. se destaca como a data mais provável da crucificação, de acordo com os pesquisadores.
Fonte: Huffington Post e Discovery

Arqueólogo apresenta “novas provas” da travessia do Mar Vermelho




O professor de hebraico antigo e arqueólogo Michael Rood está lançando um DVD em que promete mudar o entendimento da narrativa bíblicade Êxodo, em especial da travessia do Mar Vermelho. Tudo está documentado em um filme de aproximadamente duas horas, disponível em DVD e Blu-Ray, mas por enquanto apenas em inglês.

Ele fez gravações de vídeo subaquáticas no local historicamente identificado como o ponto de travessia. E diz que encontrou formações de corais que se parecem com as rodas das carruagens egípcias, além de ossos humanos e outras evidências do relato do Antigo Testamento.

Rood afirma: “Ateus zombaram da simples menção disso, religiosos modernos negam sua veracidade, especialistas afirmam que os locais tradicionais estão errados. Mas você verá [em vídeo] as evidências científicas e arqueológicas que ficaram preservadas em corais e pedras como testemunho para esta geração da travessia do Mar Vermelho e dos eventos no verdadeiro Monte Sinai”.

Durante meses, Michael Rood e uma equipe internacional de cientistas e exploradores documentaram os achados arqueológicos que consideram um dos mais importantes da história da raça humana. Eles vasculharam o antigo “Yam Soph” (o moderno “Golfo de Aqaba” também conhecido como “Mar Vermelho”), usando câmeras submarinas robóticas que mostram um grande campo de batalha submarino, onde o que sobrou do exército de Faraó ainda permanece incrustado no fundo do mar.
Segundo o arqueólogo, do exército que perseguiu o povo de Deus, estima-se que cerca de 20.000 carruagens foram destruídas naquele dia. Algumas formações de corais encontradas ainda hoje mostram, com a ajuda da tecnologia, que se tratam de vestígios de rodas com quatro pontos de sustentação, que são idênticas aos desenhos encontrados em tumbas egípcias do mesmo período.
E mais, as rodas estão cobertas por uma fina camada de ouro, algo pouco comum, que lhes concedem uma identidade única. O coral, por natureza, não se desenvolve sobre o ouro, o que permite que mesmo depois de tanto tempo os vestígios sejam facilmente identificáveis.
Além disso, ao longo da história, rodas de quatro, seis e oito raios foram usadas, mas as encontradas pela equipe são da 18 ª dinastia, ou seja, de 1.446 aC, quando acredita-se que o êxodo ocorreu.
Fonte: WND e Ark Discovery




Ultima dia da Conferencia em Água Nova



Este é o segundo dia de conferência evangelística em Água Nova/RN, e a Igreja de Cristo continua fervorosa na propagação do Evangelho de Jesus Cristo. Logo pela manhã cedo, um grupo de Obreiros saíu pelas ruas convidando, distribuindo panfletos e levando a palavra de Deus aos corações necessitados dessa cidade. Foi realmente uma manhã muito proveitosa. Confira o restante da matéria.

Vários flashes dessas visitas matutinas.
















Esta do lado direito do vídeo é a anfitriã que nos acolheu em sua casa para realizarmos o encerramento da movimentação evangelística. 

Ev. Marcio, dirigente da Igreja de Cristo em Riacho de Santana/RN, fazendo a leitura da Palavra.

O povo estava exultante e com muito fervor expressava a sua alegria celebrando o nome do Senhor Jesus.


Batalhão de obreiros continuou apoiando a movimentação.

Miss. Neemias orando agradecendo pela leitura da Palavra.



Os irmãos Janailson e Kleber da cidade de Pau dos Ferros ministrando o louvor.

Grupo de Jovens da Igreja de Cristo em Pau dos Ferros apresentando uma coreografia.

Pr. Luiz Carlos, que pastoreia a Igreja de Cristo em Serrinhas dos Pintos, veio juntamente com a sua família e o Pb.Pinheiro Viana, pastor da Igreja de Cristo em Martins.

Pr. Luiz e Pr. Higino, este, dirigente da Igreja de Cristo em Mossoró.

O grupo de Jovens de Pau dos Ferros mais uma vez apresentando uma Pantomima.


Ir.Vertinho da Igreja de Cristo em Pau dos Ferros ministrando louvor.

O Pr. David, que dirige a Igreja de Cristo em Apodi e coordena todo o trabalho realizado na região Oeste RN, PB e BA, juntamente com um grupo de irmãos estava também presente apoiando e colaborando ativamente em toda a movimentação. Nesta oportunidade, prega uma palavra sobre as Misericórdias do Senhor Jesus Cristo.

Uma vida entregou-se a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.


Ev. José Barbosa, que pastoreia a Igreja de Cristo em Pau dos Ferros foi quem coordenou toda a movimentação.

Este é o irmão Josemberg, que atualmente dirige a Igreja de Cristo em Pilões.


Um grande cordão de homens e mulheres, irmãos e amigos, abraçou de forma simbólica todo o município de Água Nova, clamando a Deus em oração e pedindo o Seu favor em prol de suas vidas.

Momento em que todo o povo reunido foi impactado por uma apoteose espiritual vinda da parte de Deus. Exultante após este momento de oração na presença sacro-santa do Senhor, todo o povo, à uma, aplaudiu com ímpeto e veemência por todas as bençãos inauditas recebidas da divina Mão.

Mais um flash do batalhão de Obreiros da Igreja de Cristo, junto, registrando o término bem sucedido de mais uma tarefa realizada. Que Deus abençoe este povo! Orem por nós. 

Postado por: Miss.Neemias e Ev.Magnus.


Abertura da Conferencia evangelística no município de Água Nova


A Igreja de Cristo na região Oeste: RN/PB e BA, neste ano de 2012, está a todo vapor. E nestes dias 28 e 29 de Maio, está realizando mais uma Conferência Evangelística, nesta oportunidade, na cidade de Água Nova/RN. Um bom número de irmãos já estão instalados na localidade e realizam um importante trabalho voltado para a disseminação desta semente, que é a Palavra de Deus. É um momento de muita alegria entre este povo que celebra o nome do Senhor com muito fervor. Confira o culto de abertura da movimentação:

Ev. Magnus, atualmente pastoreando a Igreja de Cristo na cidade de Caraúbas/RN. Foi o dirigente da reunião.

Pastor Wielândio Charles, pastor da Igreja de Cristo na cidade de São Miguel/RN. Fazendo a leitura da palavra.

Ev. José Alexandre, pastor da Igreja de Cristo na cidade de Encanto/RN. Orando agradecendo pela leitura da Palavra. Juntamente com ele, está uma equipe, que veio para também, apoiar o trabalho nestes dois dias.

Pastor Francisco Higino, Pastor da Igreja de Cristo na cidade de Mossoró/RN. Ministrando o louvor.

Ir. Dedé, membro da Igreja de Cristo na cidade de Encanto/RN.

Um batalhão de pastores e obreiros auxiliares, está presente neste trabalho conferindo as promessas de Deus nas vidas que estão carentes do evangelho.

Ir. Wertinho, da Igreja de Cristo na cidade de Pau dos Ferros/RN, também ministrando o louvor a Deus.

Pastor Luis Carlos, dirigente da Igreja de Cristo na cidade de Serrinha dos Pintos/RN, ministrando o louvor ao Senhor.

Nesta ocasião, o Pb. Pinheiro Viana, pastor desta Igreja na cidade de Martins/RN, ora a Deus intercedendo pelo ministrante da palavra, o missionário Neemias.

Aqui o missionário Neemias, da Igreja de Cristo na cidade de Apodi/RN, ministra a palavra de Deus.

Duas pessoas aceitaram a Jesus como salvador e senhor de suas vidas. 

Ev. Barbosa, pastor da Igreja de Cristo em Pau dos Ferros/RN, ora ao Senhor entregando essas duas vidas em Suas Mãos.

Flash dos obreiros em um momento de interseção pelo povo aí presente.

Alguns flashes do grupo de jovens da IC em Pau dos Ferros/RN. Com o tema "O Fardo", esses jovens apresentam um trabalho através de uma Pantomima (um teatro gestual que faz o menor uso possível de palavras e maior uso de gestos).



Está sendo, realmente, um belíssimo trabalho, este, que o senhor tem entregado nas mãos desta igreja. Podemos dizer que: "Até aqui nos ajudou o Senhor". I Samuel 7.12. Continuem orando por nós. Que a graça e a paz do Senhor Jesus Cristo Continuem com todos.

Postado por: Ev. Magnus Kelly.