Culto de Oração

Venha Orar e Clamar ao Senhor junto conosco! Toda Terça-feira, às 19h00.

Culto de Doutrina

Venha Aprender da Palavra de Deus junto conosco! Toda Quinta-feira, às 19h00.

Culto Evangelístico

Levando o Evangelho de Jesus Cristo a todos os que necessitam! Toda Sexta, às 19h30.

Jovens com Propósito

Venha Bendizer e Exaltar o Nome do Senhor junto com os jovens! Todo Sábado, às 16h30.

Escola Bíblica Infantil

Traga seus filhos para aprenderem mais do Senhor na EBD Infantil! Todo Domingo, às 08h00.

Escola Bíblica Dominical

Venha Estudar a Bíblia e Aprender da Palavra de Deus na EBD! Todo Domingo, às 09h00.

Culto de Louvor e Adoração

Venha Louvar e Adorar ao Senhor Jesus junto conosco! Todo Domingo, às 19h00.

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Cara de herege
Irmãos, irmãs e amigos, graça, misericórdia e paz vos sejam multiplicadas. Cara de herege é uma expressão usada para se dar o real sentido de determinadas situações. Por exemplo, para falar em tom resumido do perigo e de quanto a fome é cruel, dizemos: “A fome tem cara de herege” Mas, qual o significado desta expressão? Recorro ao dicionário Criativo para postar aqui alguns significados da expressão que por sinal são muitos, entre outros temos os seguintes: “feiúra, deformidade, disformidade, deselegância, desfiguramento hediondez, asquerosidade, monstruosidade, antipatia, cara feia, careta, carranca, cara de réu, monstrengo e outros muito mais” Aqui no nosso mundo quando vemos aquelas imagens sobre a situação econômica  na África, os corpos de crianças e adultos esqueléticos que causam dó, as moscas andando  dentro da boca e sobre os olhos vidrados e abertos das crianças, o afago das mães semimortas às suas crianças sofrendo os horrores da fome, o comentário que fazemos de imediato é: A fome tem cara de herege. Aqui no nordeste, quando vemos os animais sofrendo fome e sede e morrendo as centenas devido a seca implacável que não pára, o comentário é o mesmo: A fome tem cara de herege. Imaginem senhores, quando esta afirmação não é só figura. Quando somos obrigados a ver de fato e de verdade a cara de herege em gente aos milhares. Gente bonita, elegante, falante, perfumada, bem torneada, culta, intelectual, bem esculpida, bem vestida, em uma imagem bem diferente daquela que temos nas imagens na África e no Nordeste, sendo que esta gente tem cara de herege de verdade, semelhante a fome que assola as regiões citadas. Cara de herege, é cara feia, apesar do disfarce que apresenta em todas as direções e ocasiões. A bíblia nos ensina como enfrentar a cara de herege inicialmente identificando-o. O apóstolo Judas o  identifica  e aponta a sua existência permanente, diga aonde? Exatamente, na igreja. É o melhor lugar para aparecer e fazer as suas vítimas. Olha como Judas apresenta a situação: Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram;
E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia;Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades. Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.
Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem. Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré. Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas 
Judas 1:3-13. Perigoso, o cara.
  Escrevendo aos Coríntios, o apóstolo Paulo aponta a saída para o enfrentamento ao cara de herege. Ele diz: Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; E estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência 2 Coríntios 10:4-6. Os crentes dos dias de hoje devem estar mais do que nunca, atentos porque o cara de herege anda a solta buscando e fazendo vítimas, estragando a vinha do Senhor. Tenha cuidado, portanto com o cara de herege. Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas.

PREFIRO MORRER COMO CRISTÃ DO QUE SAIR DA PRISÃO SENDO MUÇULMANA





Perto dos 40 anos de idade, a paquistanesa Asia Bibi se tornou conhecida no mundo inteiro

Perto dos 40 anos de idade, a paquistanesa Asia Bibi se
tornou conhecida no mundo inteiro. Casada com Ashiq Masih, mãe de cinco filhos
e empregada na fazenda de um latifundiário muçulmano, sua vida não parecia
muito divergente das demais mulheres de sua região; até que a data de 19 de
junho de 2009 marcou sua história para sempre

Apesar de sua rotina exaustiva, comum às mulheres de uma
geração que trabalha fora para ajudar no sustento da casa, todos os dias e para
onde quer que fosse, Asia carregava consigo algo de muito de valor; algo que,
para as autoridades do Paquistão, foi considerado um crime gravíssimo.


Certo dia, enquanto cumpriam suas funções durante o
expediente da sexta-feira, 19 de junho, Asia e suas colegas de trabalho
conversavam. Convertida ao cristianismo em um país de maioria muçulmana, Asia
não partilhava da mesma fé que as outras mulheres e o diálogo, polêmico por
natureza sempre que envolve religião e crença, evoluiu para uma discussão.


A intolerância religiosa e o extremismo que reina entre a
maior parte dos devotos fanáticos falou mais alto naquela tarde também. Asia
foi intimada a abandonar sua fé e o Deus em quem cria e voltar a servir Alá no
islamismo. Certa da escolha que havia feito, Asia rebateu as muçulmanas com
frases como: “Jesus está vivo, mas Maomé morto. O nosso Cristo é o verdadeiro profeta
de Deus. Maomé não é real. Jesus morreu na cruz pelos pecados da humanidade, e
Maomé, o que fez por vocês?”


Tais declarações bastaram para provocar a ira e o
descontrole daquelas que ali estavam; Asia foi brutalmente agredida pelas
mulheres que, diariamente, conviveram com ela por anos. A polícia foi chamada
ao local e, mais uma vez, a lei da justiça parcial prevaleceu: em 8 de novembro
de 2010, Asia Bibi se tornou a primeira mulher condenada à pena de morte por
enforcamento pelo crime de blasfêmia.


A partir daí, protestos e movimentos diversos se seguiram
por todo o mundo. Organizações de direitos humanos, jornalistas e autoridades
do governo falaram publicamente em favor de Asia. No entanto, mesmo com toda a
mobilização que se formou em torno do caso, no próximo mês completará dois anos
que ela aguarda, na prisão, por um julgamento que considere ambos os lados
antes de deferir a sentença.


Se durante o período em que estava livre, Asia já sofria
perseguição por ser cristã; agora, encarcerada e proibida de conviver com sua
família, a situação é bem pior. Fontes afirmaram que ela foi torturada e
maltratada; impedida de beber água ou comer, por dias.


O caso de Asia permanece sem atualizações, porém, ela não
foi a única a sofrer por causa de sua fé. Salman Taseer, muçulmano liberal,
ex-governador da província de Punjab, foi assassinado por seu guarda pessoal,
porque agiu em defesa da causa de Asia Bibi. Shahbaz Bhatti, ministro federal e
único cristão no gabinete paquistanês, foi morto por se opor à lei da blasfêmia
que condenou Asia. Nos últimos anos, foram registradas 45 acusações por
blasfêmia; dessas, 43 pessoas foram mortas em execuções extrajudiciais.


Como já falado em notícia publicada no site da Portas
Abertas Brasil, “Asia não é apenas uma pobre figura atrás das grades. Ela é uma
mulher, uma esposa, uma mãe, uma irmã, e uma filha. A Igreja que ora por ela
precisa se lembrar que ela é uma mulher real, e que tudo o que enfrenta no seu
cotidiano é real”.


Por sua fé, Aasiya Noreen (como também é conhecida) sente na
pele a Palavra de Deus escrita em Mateus 5.10, que diz: “Bem-aventurados os que
são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus”. Asia
Bibi ainda está viva por causa das orações da Igreja; como o mar, que permanece
cheio d’água porque as águas dos rios não cessam de correr até ele. Por quanto
tempo mais você irá orar por essa cristã? A responsabilidade de pregar o
evangelho e clamar pela Igreja Perseguida é nossa também.

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A Igreja de Cristo na comunidade de Mariana, próximo à residência do amigo José Ramalho, estará neste dia 20 de Novembro realizando o seu quarto ano de organização. Para apoiar este trabalho, estarão presentes pastores e igrejas da região. Ministrando a palavra de Deus, estará o evangelista Jailton de Paiva (da Igreja de Cristo em Apodi), e no louvor, a cantora Jéssica Jhôse, da Assembleia de Deus em Antônio Martins. Esteja presente, você é o nosso convidado especial. 

Posse do Irmão Arthur na Igreja de Cristo em Martins!






Na ultima quarta Feira dia 31 de outubro na cidade de Martins assumiu a direção da igreja de Cristo naquela cidade. O irmão Arthur Batista era dirigente da Congregação mais velha da Igreja em Apodi e agora assume o desafio de estar a frente dos destinos daquela igreja. Nosso irmão é natural de Caraúbas e convertido naquela cidade ele começou sua caminhada ministerial em Apodi quando assumiu a congregação no bico torto, e de lá pra cá tem realizado um trabalho que se destaca. Oremos para que este Jovem esteja apto pelo Senhor para realizar um bom trabalho para Gloria do Senhor!

O culto de posse foi dirigido pelo Ev. Magnus Kelly que dirige a Igreja em Caraubas-RN, e teve a participação de varios obreiros da região. Do Distrito Vale Serrano estavam e presentes. O Pr David Marroque que é pastor em Apodi-Rn, Pr Higino que é pastor em Mossoró-Rn e superintendente deste distrito, O Bispo Antonio Tarcisio Barros presidente do Conselho Regional, e o Pastor Lindomar(Serrinha dos Pintos) e irmãos Diacono Moisés(Apodi-Rn). Do distrito Auto Oeste  o Ev Daniel Ferreira(Sousa-Pb), o Ev Marcio(Riacho de Santana-RN) e o Ev Barbosa( Pau dos Ferros-Rn) e o Ev. Alexandre( Encanto-Rn).

O Bispo Antonio Tarcisio ministrou a palavra de Deus.

Confira as fotos do Culto.  











42º Vigilia de oração realizada em Apodi!



Nesta quinta feira dia 1º de Novembro aconteceu mais uma Vigilia de oração das oitenta vigilias comemorativas pelo aniversario da Igreja de Cristo no Brasil. Uma vigilia marcada pela Graça de Deus na palavra nos louvores, tudo era mais bonito e a sensação era que O proprio Mestre nos regia com seu cajado. Pude perceber que não havia uma atmosfera marcada por coreografias espirituais que geralmente marcam esses momentos quando as pessoas querem forçar uma imagem espiritual que não é a verdadeira. Mas ali havia verdade, vida, unção tudo que Vem do nosso Senhor. Só de lembrar ja alegro-me na alma, e a minha vontade carnal perde a força e vontade espiritual ganha folego para vencer os temores e os inimigos da minha fé. Existe algo de especial quando renunciamos o descanço da carne em favor do trabalho do Espirito. Sempre veremos a graça de Deus nos levantando a despeito do pecado que nos derruba. Ele levanta os joelhos caidos e ergue os necessitados. 

O Senhor não pisa a cana quebrada nem apaga o pavio que fumega, antes restaura o vaso que caiu da mão do oleiro e faz dele novo vaso para enche-lo de Azeite (Espirito Santo).

Creio que orar e apresentar-se diante de Deus como cana quebrada, e dizer que sou um vaso quebrado e preciso ser restaurado. Agente aprende com o Mestre que quanto mais necessitado mas cheio serei.

A ministração da palavra de Deus ontem na vigilia foi o Pr Wielandio Charles da cidade de São Miguel. 
 E a nossa irmã Eleuza da Assembleia de Deus trouxe algo da parte do Senhor que realmente nos edificou.


Por Ev. Daniel Ferreira

Em breve  estarei postando as fotos da vigilia!

DIARIO DE UMA MISSÃO! TABULEIRO!

Estivemos hoje com o Ev. Marcio que pastoreia a Igreja em Riacho de Santana e o irmão Antonimarcio visitando a comunidade do Tabuleiro. Uma região que fica depois do rio que vem de São Gonçalo, e cruza as Várzeas de Sousa. Uma região muito sofrida por causa da seca, mas privilegiada de uma visão espetacular que compartilharemos com os irmãos. Visitamos a casa de Raimunda que acabou de ganhar um filho, e oramos por ele (Rafael) já que faz dois dias que nasceu mas ainda não tinha urinado. Cremos que Deus vai fazer grandes coisas através daquela família...
Tomamos um café delicioso naquela residencia e oramos muito por todas as famílias daquele lugar. Ainda conhecemos a residencia onde realizaremos um culto evangelístico.
Rafael, o menino por quem oramos






Ev. Marcio, esteve cooperando naquele lugar carente da palavra de Deus


Ev Daniel, responsável pela obra naquele lugar 


Antonimarcio da cidade de Riacho de Santana cooperou na evangelização





Bela vista da cidade de Sousa 
 Um lugar carente da palavra de Deus, e é nosso dever anunciar ali que Jesus salva o pecador de seus pecados e que ele nos ama.



27º ENCONTRO DE JOVENS DA REGIÃO OESTE RN/PB/BA



Ser adorador é mais do que pronunciar palavras.
È mais do que entoar cânticos.
É se sacrificar gratuitamente, não por ambição mesmo que espiritual.
O Sacrifício tem que ser incondicional...
Não motivado por engôdos terrenos, ou temor de seu juízo.
Mas sim movido por um coração quebrantado e contrito. Isso Deus não despreza
Ele não rejeita um coração quebrantado em pedaços, desejando ardentemente ser tratado por seu Criador
Se pra chegar a Ele nosso "eu" é o obstaculo maior, que ele saia do caminho pois desejamos o Senhor mais do que a nós mesmos.

Não deixe de participar desta festa, onde estaremos louvando a Deus com a nossa vida...

Por Evangelista Daniel Ferreira

O bom perfume





Irmãos, irmãs e amigos graça, misericórdia  e paz vos sejam multiplicadas. Outro dia eu estava na comunidade do Sítio Queimadas, após a realização de um culto, aguardando o início da vigília de oração que começaria em instantes, e próximos ao local onde aconteceu o culto  vigília, temos uma área coberta de uma vegetação chamada jurema. Todos aqui no Nordeste, especialmente nós que moramos aqui no Rio Grande do Norte, conhecemos esta vegetação. Jurema. Neste período, mais para o final do ano, a jurema cumpre o seu papel de floração, e exala um perfume bastante agradável. Um irmão que estava próximo de mim me observou, está vendo pastor, dizem que a gripe que o povo sofre neste período, é por causa da floração da Jurema. Eu lhe respondi, pelo contrário, a jurema tem a sua floração agora,  exatamente por causa da  gripe que assola o povo neste período. Aquele perfume exalado pela jurema ajuda a desobstruir as vias respiratórias provocando alívio no doente. Além disso,  a flor da jurema contém uma substancia chamada necta que as abelhas aproveitam  para fazer o mel que nós saboreamos com tanto prazer. Bom perfume este da flor da jurema. Neste momento lembrei-me de outro perfume, muito mais aprazível e valoroso que o perfume da jurema. O perfume de Cristo. E aí você pergunta, e Cristo tem perfume?. Tem e do bom. Olha como o apóstolo Paulo qualifica este perfume: Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes, certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?  II Coríntios 02;15-16 E aí o paralelo entre a jurema e o crente em Jesus, fica mais saudável ainda. Tanto o perfume da jurema é benéfico para a humanidade, como o perfume de Cristo no crente. Paulo diz que este perfume tanto exerce influencia nos que se perdem,como  nos que se salvam. Para os que se perdem, este é um cheiro de morte, para os que se salvam, cheiro de vida. No caso o crente carrega consigo o bom perfume de Cristo para o bem de todo aquele que se aproxima do Senhor e o recebe como salvador. Você sabia dessa? Fica fácil, portanto a gente entender porque é que a jurema faz a sua floração neste período. Não somente porque é a primavera, mas também porque os doentes precisam respirar o bom perfume que estas flores  exalam. Cristo também capacita o crente a exalar o bom perfume para a vida eterna, enchendo de benefício espiritual os que por ele são alcançados e exalam deste bom perfume. Em qualquer lugar que você mora, seja qual for a cor da sua pele, tenha você ou não qualquer nível social, seja religioso ou não, exerça influencia no mundo da economia ou seja um pedinte, este bom perfume de Cristo te alcança, te abençoa, te renova, e te enche do seu Espírito Santo. Então já não é preciso pensar que não será alcançado por alguma razão, o bom perfume de Cristo nos alcança, mesmo que não tenhamos nenhuma condição humana ou espiritual, ele nos alcança assim mesmo, e nós temos só é que glorificar o Senhor e a sua glória porque teve piedade de nós e nos abençoou com toda sorte de bênçãos espirituais em Cristo. Eita bom perfume de Cristo que não exclui ninguém. Vale a pena confiar e celebrar. Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas.

ESTADO INTERMEDIÀRIO





 Conceitos errôneos:

1.      Conceito Católico; De acordo com esta doutrina as pessoas totalmente puras depois da morte entram imediatamente no céu, mas os que ainda têm pecados serão submetidos a um período no purgatório para perdão de pecados. Um Lugar onde o PAPA tem jurisdição e pode conceder indulgencias para abranger os sofrimentos lá ou diminui-los. O Limbus patrum e o lugar onde os pais do antigo testamento ficam por que não ouviram a palavra de Deus, e o Limbus Infantum o lugar das crianças que morreram sem crescer.
Versiculos que contradizem essa teoria  1Pe 3.18; Hb 9.27.
2.      Psicopaniquia; SONO DA ALMA, Devido a Bíblia muitas vezes descrever a morte como um sono, Mt 9.24; AT7.60; 1CO 15.51; 1TS 4.13. Dizem que este sono é o estado inconsciente e acredita-se que o homem só terá encontro com Deus ou com o Inferno no Juízo final. Por isso é impossível encontrar o seu destino logo após a morte. Argumentam que nenhum dos que ressuscitaram trouxeram relatos de sua volta dos mortos.
3.      A Doutrina da Segunda Prova; Essa doutrina afirma que depois da morte ainda existe uma chance de crer em Jesus e assim aceita-lo, para serem salvos. O argumento é que talvez essas pessoas não tenham ouvido a palavra enquanto vivos, e que por isso tem que ser submetidos a escolha de crer ou não em Jesus para serem salvos ou condenados.
Versiculos que contradizem essa teoria  1Pe 1.10,11; Hb 11.27.

Primeiro em relação ao purgatório. É impossível acreditar na doutrina de um lugar de punição constante onde nos purificamos dos nossos pecados e continuar acreditando em Jesus e sem sua obra. Simplesmente porque são doutrinas antagônicas. Em 1 Pe 3.18 “Por que também Cristo padeceu uma vez pelos pecados o Justo pelos injustos...” Se a doutrina do purgatório é verdadeira  então Cristo em sua morte falhou e não pôde levar injustos a Deus através da sua morte na Cruz, e sua morte uma única vez seria ineficaz sendo necessário outros sacrifícios e punições para justificar os injustos. Resumindo seria necessário desacreditar a Bíblia para acreditar no Purgatório, pois ela afirma claramente que depois da morte  segue-se o Juízo. HB 9.27
Em segundo lugar, o texto de 1Pe 1.11,12 esta claro que pelo Espírito de Cristo que estava neles(os profetas) eles não só compreenderam como ministravam coisas pertinentes a Salvação. Isso nos ensina que mesmo sem terem visto Jesus falar eles ouviram a palavra que foi anunciada através dos profetas mediante o Espírito Santo.
Isso torna o Limbus Patrum desnecessário, e a fé é suficiente para justificar os pecadores antigos. Rm 4.3; Hb11.39,40. E os que não ouviram de forma nenhuma continuam indesculpáveis conforme Romanos 1.18-20.

Conceito Bíblico

1.      PRA ONDE VAI A ALMA DO CRENTE DEPOIS DA MORTE?
A Bíblia ensina que alma do crente após a morte (separação do corpo), entra na presença de Jesus. 2CO 5.8; Fp 1.23 Lucas 23.43; 2Co 12.3,4; 2 Co 5.1. HB 12.22,23.1TS 5.10 Ap 14.13.
2.      PRA ONDE VAI A ALMA DO IMPIO DEPOIS DA MORTE ?
A palavra nos diz em Lucas 16.19-31, que o rico achou-se imediatamente em tormentos e que procurou alivio para dor e uma forma de evitar que os seus parentes viessem para o Lugar onde ele estava.



O PROFUNDO AMOR DE DEUS POR NÓS
Pr. Raul Marques

Jesus Chorou” João 11:35

U
m dos textos mais populares e mais expressivos da Bíblia se encontra no Evangelho de João, capítulo 3, e versículo 16: “Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”.  É, certamente, o versículo mais citado na evangelização dos povos, e de onde já foram extraídos os mais relevantes sermões que a humanidade tenha ciência. Nele estão revelados os mais profundos sentimentos de Deus por nós: o Amor, a Graça e a Salvação. Jesus Cristo materializou este vaticínio de Deus de maneira extraordinariamente sobrenatural e definitiva. Ele revelou ao mundo em Si mesmo a realidade da fé, a inequívoca prova da existência de Deus, Criador e mantenedor de toda a existência, de todos os seres e de todas as coisas.
Há, no entanto, outro versículo bíblico, que nos revela a profundidade filosófica do seu conteúdo, com a expressão do sentimento do luto de Deus diante da finitude humana. Jesus sempre foi muito bem relacionado socialmente. Sempre teve apreço e afeição por todas as pessoas, inclusive por aquelas que o ignoravam ou até o desprezavam. No capítulo 11 do seu Evangelho, João faz o relato da morte de um homem que era um amigo muito próximo de Jesus, de quem Ele apreciava a companhia e a hospitalidade familiar. Ocorreu, portanto, a morte repentina deste amigo chamado Lázaro, quando Jesus fazia a sua peregrinação evangelística. Quando ficou sabendo do fato, Jesus não se deteve diante da morte e, no meio do caminho, cuidou de mais alguém que dele necessitava, até que chegou no velório do estimado amigo. Lá Ele encontrou um quadro aterrador: pranto, desolação, desesperança, solidão e desespero. Diante daquele infausto ocorrido, “Jesus chorou!”; Ele não conteve a emoção e desatou a chorar... A demonstração de Jesus com as lágrimas comoveu a multidão que se aglomerava nas proximidades da casa da família, e mais ainda, diante do túmulo onde fora posto o cadáver do seu amigo.
Nesta expressão aparentemente simples e natural de que “Jesus chorou”, está contida toda a significação do sentimento mais que humano da perda, do luto, da impotência do homem perante a realidade da morte; enfim, do mais concreto descontrole do homem sobre si mesmo. Quando Jesus chorou, Ele expressou a dor mais solitária e mais concreta da humanidade. Ele permitiu que todos vissem a total dependência que temos de Deus. Ele sofreu, não apenas pela concretude da morte física, mas, sobremaneira, pela excrescência do pecado que possibilitou a separação entre a criatura e o Seu Criador. Ele chorou por sentir a indescritível fragilidade humana; Ele lamentou o fato de que ali ninguém percebia quem Ele realmente era; não apenas o homem – Jesus -, mas, o próprio Deus Emmanuel, que tinha um propósito definido naquele lugar que serviria como o símbolo maior e mais significativo a possibilidade de não morrer para sempre. Todos ali entenderiam mais tarde o significado de Suas palavras, quando afirmou: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” João 11:25. Você conhece alguém, em toda a literatura mundial, que tenha registrado o Seu amor por cada um de nós com tanta lucidez e verdade? Você conhece alguém que tenha vinda até nós, não para levar consigo o que, por ventura, tivéssemos de bom, mas, para “levar sobre Si toda nossa iniqüidade?”. Jesus fez exatamente isto: “o castigo que nos trás a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados!” Isaías 53.4-5.          

Por Pr Raul Marques

11° Aniversario da Igreja de Cristo em Pau dos Ferros!

A Igreja de Cristo em Pau dos Ferros iniciou sua caminhada em 15 de Setembro de 2001. O tempo passou mas igreja jamais deixou de semear em tempos bons e ruins, em oposição dos dentro ou perseguição dos de fora. Mas Deus que jamais abandona seu povo, fez chover sobre a igreja uma tempestade de Bençãos hoje colhemos frutos na caminhada onde muito já foi semeado; Ev. Fabio, Ev Magnus, Pr Luis Carlos e hoje o Ev Barbosa tem a responsabilidade de dar continuidade a semeadura sem parar de colher os frutos do caminho.





O Ev Daniel foi ministrante da palavra 


O Culto foi bastante concorrido, apesar das movimentações politicas que circundaram
a reunião, o povo pode adorar a Deus


O Ministério de Louvor Diante do Rei Jesus foi responsável pelos momentos de adoração 


Momentos de adoração ao som de louvores inspirados








Grupos de louvor das obreiras e dos Jovens também tiveram
participação na reunião 


O Pr Luis Carlos que pastoreou a Igreja durante 5 anos também participou
louvando a Deus


O Pr Higino foi o dirigente da reunião

Que o Senhor abençoe a Igreja na sua caminhada sempre carregando a semente palavra capaz de aquecer corações frios e mortos neste mundo tenebroso. Sem ELe nada podemos fazer.

Por Ev. Daniel Ferreira

A FESTA DA DEMOCRACIA


A festa da democracia
Irmãos, irmãs e amigos, graça, misericórdia e paz vos sejam multiplicadas. Estamos vivendo um momento propício para festas, manifestações, caminhadas, discursos, palpites, previsões, discórdias, paixões, fanatismo, tudo faz parte deste momento da disputa política vivida por todos os brasileiros. Como a eleição é municipal, os ânimos são mais acirrados, e a paixão pelos candidatos e partidos, se tornam mais claros e mais freqüentes  em um nível mais elevado. É tanto que alguns que não gostam destas manifestações afirmam ser a disputa política um mal para o povo. Mas, a verdade e a realidade nos dizem que estamos vivendo nada mais nada menos, a festa da democracia. Houve um tempo em que não era assim, quando o povo não podia falar, se manifestar nem gritar o nome de quem deveria lhe representar ou conduzir os destinos do município, do Estado ou do país. A lei do silencio, da amordaça, e da repressão impedia que o povo fizesse a sua festa e gritasse pela sua esperança em dias mais promissores e felizes. Foi um tempo longo e duro, que somente os de idade mais avançada se lembram de tanta proibição, de tantas mortes, de tanto silencio de tantas perseguições e de crimes não explicados. O povo brasileiro é de índole extrovertida, que quer participar, opinar, escolher e fazer ecoar a sua liberdade através das suas manifestações mais legítimas e claras. A democracia oportuniza todas estas manifestações e em sintonia com esta força de expressão que nasce do coração de cada brasileiro termina provocando uma festa sem igual neste período que se repete a cada dois anos, quando somos convocados para escolhermos livremente os nossos representantes e gestores, como hoje se vê. Apesar de alguns pequenos exageros de quem invade a liberdade dos outros,  o que é lamentável em todos os aspectos, mas o que importa é o clima de liberdade que a democracia nos proporciona.  Pois a  liberdade é o bem maior da criatura humana, e a sua expressão,  a forma mais legítima de proclamá-la. As manifestações que vemos hoje nas ruas, nas praças, nos auditórios, nos sindicatos, nas universidades, nas grandes e pequenas cidades, nas comunidades, nas escolas, nos campos e nos grandes centros, é a festa do povo legitimada pela democracia, sepultando de vez um passado que ficou para trás deixando suas marcas indelevelmente fixadas no coração do povo, até que a democracia desfraldando a bandeira da liberdade, apareceu para festejar. Como dizia o ex-presidente Tancredo Neves: “As alvoradas da liberdade não surgem como um 
acontecimento natural. As manhãs da liberdade se fazem com a vigília 
corajosa dos homens que exorcizam com sua fé os fantasmas da tirania”.   E ainda:  “Restaurar a democracia é restaurar a República. É edificar a Nova República, 
missão que estou recebendo do povo e se transformará em realidade pela força 
não apenas de um político, mas de todos os cidadãos brasileiros Portanto vale a pena acreditar na festa que a democracia faz. Irmãos, irmãs e amigos, graça, misericórdia e paz vos sejam multiplicadas. 

Por  Pastor David Marroque

II. Passagens do Novo Testamento Que Impõem Restrições ao Ministério Feminino


I Corintios

Examinemos, em seguida, outras passagens do Novo Testamento igualmente relevantes para a discussão, e que impõem restrições ao ministério feminino nas igrejas locais. Essas passagens não podem ser deixadas de fora de qualquer tratamento sério do assunto. É verdade que nenhuma delas diz explicitamente que mulheres não podem ser ordenadas como presbíteras, pastoras, ou bispas. Entretanto, todas elas impõem restrições ao ministério feminino, e exigem que as mulheres cristãs estejam submissas à liderança masculina. Essas restrições têm a ver primariamente com o ensino por parte de mulheres nas igrejas. Já que o governo das igrejas e o ensino público oficial nas mesmas são funções de presbíteros e pastores (cf. 1 Tm 3.2,4-5; 5.17; Tt 1.9), infere-se que tais funções não fazem parte do chamado cristão das mulheres.

A. 1 Coríntios 11.3-16

Escrevendo ao crentes de Corinto acerca de questões relacionadas com o culto público, Paulo aborda o problema causado por algumas mulheres que estavam orando, profetizando (e provavelmente falando em línguas) com a cabeça descoberta, isto é, sem o véu, contrariando assim o costume das igrejas cristãs primitivas (1 Co 11.16). A passagem é extremamente difícil de interpretar, e depende dos detalhes de um contexto histórico que não pode ser totalmente recuperado. Entretanto, os pontos principais do apóstolo na passagem são suficientemente evidentes.

1. Profetizando e orando com o véu

Ao que tudo indica, as mulheres de Corinto haviam entendido que o Evangelho havia abolido, não somente as diferenças raciais, como também qualquer diferença de função na Igreja entre homens e mulheres crentes. Possivelmente, estavam interpretando o ensino de Paulo acerca da igualdade do homem e da mulher na salvação, como tendo conseqüências imediatas quanto ao culto e ao serviço cristãos. Assim, estavam querendo abolir dos cultos públicos o uso do véu, que na cultura da época era a expressão externa do conceito da subordinação da mulher ao homem.
Aparentemente, algumas estavam reivindicando "direitos iguais" com um espírito contencioso (1 Co 11.16). Paulo não lhes nega o direito de participar do culto, mas insiste que elas devem faze-lo trajando o véu, expressão cultural do princípio permanente da subordinação feminina. Não usá-lo significava desonra, indecência, vergonha (11.5,6,14). O ensino de Paulo em 1 Coríntios 11 é que as mulheres devem participar do culto preservando o sinal de que estão debaixo da autoridade eclesiástica masculina.

2. O véu como símbolo de submissão à autoridade

No verso 10 Paulo se refere ao véu como sinal de autoridade (1 Co 11.10). O texto grego original diz literalmente que "a mulher deve trazer autoridade sobre a cabeça" (o)fei/lei h( gunh\ e)cousi/an e)/xein e)pi\ th=j kefalh=j). A interpretação da maioria dos estudiosos é que e)cousi/an ("autoridade") se refere ao véu, e que o mesmo simbolizava que a mulher estava debaixo da autoridade do homem. Tanto assim, que um grande número de versões inglesas traduzem e)cousi/ancomo "véu" ou como "símbolo de autoridade" (NASB, NRSV, NIV, NCV, NKJV, NAS, etc; ainda a versão Colombe, francesa, e Reina de Valera, espanhola, e a NVI, em português). Outras versões são mais explícitas ainda, e traduzem "símbolo da autoridade do homem" (como a TEV e a LB).(17)  Um paralelo bíblico é o de Gênesis 24.65, quando Rebeca, ao tomar conhecimento de que seria apresentada ao seu futuro marido e senhor, Isaque, tomou o véu e cobriu-se.
Em outras palavras, embora Paulo permita que a mulher profetize e ore no culto público, ele requer dela que se apresente de forma a deixar claro que está debaixo de autoridade, no próprio ato de profetizar ou orar. Para Paulo, a expressão externa da subordinação da mulher ao seu cabeça (o homem) durante o culto público seria o uso do véu, já que o mesmo, na cultura oriental da época (e mesmo em algumas culturas hoje) expressaria convenientemente este conceito.

3. Cabeça: autoridade sem superioridade

A argumentação de Paulo para fundamentar sua orientação vem de duas direções. Primeiro, Paulo argumenta teologicamente, a partir da subordinação de Deus Filho a Deus Pai. O Pai é o cabeça de Cristo, que por sua vez, é o cabeça do homem, e o homem o cabeça da mulher:
Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo. Todo homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça. Toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça sem véu, desonra sua própriacabeça, porque é como se a tivesse rapada (1 Co 11.3-5 - minha ênfase).
Tomando-se kefalh/ ("cabeça") em seu sentido mais natural, de "autoridade", o que temos é uma declaração de Paulo de que Deus tem autoridade sobre Cristo, Cristo tem autoridade sobre o homem, e o homem tem autoridade sobre a mulher. Uma cadeia hierárquica que começa na Trindade e continua na igreja e na família. Podemos inferir (guardadas as devidas proporções) que, da mesma forma como a subordinação de Cristo ao Pai não o torna inferior — como afirma a fé reformada em sua doutrina da Trindade — a subordinação da mulher ao homem não a torna inferior. Assim como Pai e Filho, que são iguais em poder, honra e glória, desempenham papéis diferentes na economia da salvação (o Filho submete-se ao Pai), homem e mulher se complementam no exercício de diferentes funções, sem que nisto haja qualquer desvalorização ou inferiorização da mulher.
Em várias ocasiões o Novo Testamento determina que os crentes se sujeitem às autoridades civis (Rm 13.1-5; 1 Pe 2.13-17). Em nenhum momento, entretanto, este mandamento implica que os crentes são inferiores ou têm menos valor que os governantes. Igualmente, os filhos não são inferiores aos seus pais, simplesmente porque devem submeter-se à liderança deles (Ef 6.1). O conceito de subordinação de uns a outros tem a ver apenas com a maneira pela qual Deus estruturou e ordenou a sociedade, a família e a igreja.(18)

4. Implicações da criação

O segundo argumento de Paulo vem das Escrituras, mais especificamente do relato da criação em Gênesis 2. Para provar que a mulher é a glória do homem (e portanto a ele subordinada), Paulo escreve:
Porque o homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do homem [Gn 2.21-23]. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem [Gn 2.18] (1 Co 11.8-9).
Paulo vê nos detalhes da criação uma ordenação divina quanto aos diferentes papéis do homem e da mulher. Não somente a mulher foi criada do homem, como por causa dele. Para o apóstolo, Deus revelou pela forma como criou a mulher o seu propósito de que o homem fosse seu cabeça. E a intenção divina deveria ser refletida no culto público. Ou seja, a mulher deveria participar de forma condizente com sua condição de subordinação.
A implicação de 1 Coríntios 11 para o debate da ordenação feminina é clara. Se a mulher está debaixo da autoridade eclesiástica exercida pelo homem ao participar do culto, não pode exercê-la sobre ele. Ser ordenada como presbítera ou pastora implicaria que ela poderia ensinar aos homens com a autoridade que o ofício empresta, e participar do governo da igreja, exercendo autoridade sobre os homens crentes, o que contraria frontalmente o princípio ensinado por Paulo na passagem.
Há pontos difíceis de interpretar em 1 Coríntios 11, como por exemplo a menção de "anjos" no verso 10, e a referência à "natureza" no verso 14. Entretanto, nenhuma destas dificuldades é fatal para a compreensão do ponto central de Paulo na passagem, que é a limitação baseada em gênero que ele coloca sobre a participação da mulher no culto.

5. O ensino de Paulo se aplica hoje?

Evidentemente, os igualitaristas têm procurado se livrar das implicações desta passagem, e tentado alternativas quanto à sua interpretação. Na verdade, alguns simplesmente se recusam a trazer a passagem para o debate alegando que o problema que levou Paulo a dizer o que disse foi causado pela cultura da época, e pelas circunstâncias da cidade de Corinto. Outros ainda insistem que Paulo estava influenciado pela cultura patriarcal da sua época, que suas palavras são condicionadas culturalmente, e portanto, inadequadas para as culturas e sociedades posmodernas do fim do século XX.
Existem algumas deficiências com estas tentativas. Primeira, não fazem a distinção entre o princípio teológico supra cultural e a expressão cultural deste princípio. Enquanto que o uso do véu é claramente um costume cultural, ao mesmo tempo expressa um princípio que não está condicionado a nenhuma cultura em particular, que é o da diferença fundamental entre o homem e a mulher. O que Paulo está defendendo é a vigência desta diferença no culto público — o véu é apenas a forma pela qual isto ocorreria normalmente em cidades gregas do século I. Segunda, Paulo defende a participação diferenciada da mulher no culto usando argumentos permanentes, que transcendem cultura, tempo e sociedade, como a distribuição ou economia da Trindade (1 Co 11.3) e o modo pelo qual Deus criou o homem (1 Co 11.8-9). Acresce ainda que Paulo defende o uso do véu em Corinto apelando para o costume das igrejas cristãs em geral (1 Co 11.16), o que indica que o uso do véu não era prática restrita apenas à igreja de Corinto, mas de todas as igrejas cristãs espalhadas pelo mundo grego.

6. Autoridade ou fonte?

Um ataque desfechado contra a passagem é que a palavra kefalh/ no verso 3 não significa "cabeça" e sim "fonte" ou "origem".(19)  Segundo esta interpretação, Paulo estaria dizendo, não que Deus tem autoridade sobre Cristo, e o homem sobre a mulher, mas que Deus é a fonte da qual Cristo procede, e que o homem é afonte da qual a mulher procedeu. Assim, a idéia de "autoridade" é removida da passagem, ou pelo menos domesticada.
Entretanto, há vários fatos que militam contra a probabilidade de esta interpretação ser a correta: 1) Estudos exaustivos feitos na literatura grega antiga demonstram que kefalh/, na esmagadora maioria de suas ocorrências, significa "cabeça" e não "fonte". Embora em alguns casos kefalh/ possa ter esta tradução, em nenhum deles é absolutamente certo de que "fonte" ou "origem" é o sentido pretendido pelo autor.(20)  2) Na passagem paralela de Efésios 5.22-23 kefalh/ claramente significa "cabeça" no sentido de "ter autoridade sobre". O mesmo encontramos em Efésios 1.22.(21)

7. O subordinacionismo é herético?

Um outro ataque desfechado pelos igualitaristas é contra o conceito de subordinação na doutrina da Trindade, já que Paulo fundamenta a subordinação da mulher à liderança masculina na subordinação de Cristo à Deus Pai (1 Co 11.3). Alguns feministas evangélicos insistem que a doutrina da subordinação na Trindade implica em inferioridade do Filho em relação ao Pai, e que, portanto, é herética. Alguns chegam mesmo a afirmar que o subordinacionismo foi uma heresia rejeitada pela Igreja no século IV.(22)  Mais recentemente, alguns feministas evangélicos têm negado a subordinação do Filho ao Pai.(23)
Estas posições tem sido rejeitadas por estudiosos evangélicos como enganosas. Em seu estudo sobre 1 Coríntios 11, T. Schreiner demonstra como o credo Niceno afirmou a subordinação de funções do Filho ao Pai, e do Espírito ao Pai e ao Filho, sem comprometer a igualdade e a dignidade pessoal entre as pessoas da Trindade. O que a Igreja rejeitou como heresia foi uma forma de subordinacionismo que predicava uma inferioridade de essência entre o Pai, o Filho e o Espírito.(24)
1 Coríntios 11.2-16, portanto, traz implicações quanto ao ministério feminino ordenado que não devem ser ignoradas por aqueles que defendem a ordenação de mulheres a funções eclesiásticas de autoridade e liderança sobre homens. No nosso entender, nenhuma das tentativas dos igualitaristas tem obtido sucesso na domesticação destas implicações.

B. 1 Coríntios 14.33b-38

Esta é uma outra passagem da pena do apóstolo que é de relevância para o debate sobre o ministério feminino ordenado, pois nela Paulo impõe algum tipo de restrição à fala das mulheres na Igreja:
Como em todas as igrejas dos santos, conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina. Se, porém, querem aprender alguma coisa, interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja (1 Co 14.33b-35).

1. O problema textual

Existe um problema textual que temos de enfrentar, antes de podermos trazer esta passagem para o debate. Embora os versos 34-35 apareçam em todos os manuscritos existentes de 1 Coríntios 14, contudo, nas testemunhas ocidentais (manuscritos e versões), aparecem após o verso 40, ao fim do capítulo. A maioria dos estudiosos admite a complicação textual envolvendo estes versos, mas também reconhece que a passagem deve ser original, visto que não é omitida emnenhum dos manuscritos que temos.
O conhecido estudioso Gordon Fee tem dado alguma credibilidade à tese de que estes versos não foram escritos por Paulo, mas são interpolação posterior de um escriba.(25)  Entretanto, a tese de Fee não tem sido aceita pela maioria dos estudiosos, e tem sido respondida à altura por eruditos como D. A. Carson.(26)  Prevalece o consenso de que, apesar das dificuldades textuais, os versos 34-35 foram escritos por Paulo após o verso 33, como atestam os melhores manuscritos.(27)

2. O que Paulo quer dizer por "falar"?

A questão central relacionada com a passagem é que tipo de restrição Paulo está impondo às mulheres. Essa restrição não parece ser absoluta, ao ponto de reduzir as mulheres ao silêncio total nos cultos, já que ele, em 1 Coríntios 11.5, deixa a entender que elas poderiam orar e profetizar durante as reuniões, desde que se apresentassem de forma própria, refletindo que estavam debaixo da autoridade masculina.(28)  A dificuldade é que "falar" é um termo bem genérico ( lale/w), e Paulo não coloca qualquer qualificação ao mesmo. Para alguns, Paulo está proibindo que as mulheres falem em línguas; outros, que elas conversem em voz alta durante os cultos. Mas estas proibições se poderiam estender também aos homens — por que não? No entanto, transparece que a proibição de Paulo leva em conta o gênero. Ainda outros pensam que a proibição refere-se apenas às mulheres casadas. Nenhuma destas interpretações é realmente convincente; todas elas têm sido refutadas habilmente por estudiosos.(29)
No meu entender, a interpretação que traz menos problemas é a que defende que Paulo tem em mente um tipo de "fala" pelas mulheres nas igrejas que implique em uma posição de autoridade eclesiástica sobre os homens crentes. Elas podiam falar nos cultos, mas não de forma a parecer insubmissas, cf. v.34b. No contexto imediato Paulo fala do julgamento dos profetas no culto (v. 29), o que envolveria certamente questionamentos, e mesmo a correção dos profetas por parte da igreja reunida. Paulo está possivelmente proibindo que as mulheres questionem ou ensinem os profetas (certamente haveria homens entre eles) em público. Se elas tivessem dúvidas quanto ao que foi dito por um ou mais profetas, as casadas entre elas deveriam esclarecê-las em casa, com os maridos (se fossem crentes, naturalmente), cf. v. 35.

3. O ensino de Paulo se aplica hoje?

A determinação de Paulo está de acordo com o espírito cristão em todas as demais igrejas, 14.33b. Portanto, não é paroquial, apenas para a situação da igreja de Corinto. Está conforme a "lei", uma provável referência às Escrituras, onde claramente se ensina que Deus atribuiu ao homem e à mulher papéis diferentes na família e na igreja, 14.34b. E as igrejas de Corinto não deveriam se insurgir contra o costume das demais igrejas e contra o ensino apostólico, 14.36-38. Elas não eram a "igreja mãe", de onde a Palavra de Deus havia surgido, 14.36. Seus líderes, os profetas e os "espirituais", deveriam reconhecer a autoridade apostólica de Paulo e se submeter ao seu ensino sobre este assunto, 14.37-38. Fica evidente que Paulo está estabelecendo um princípio permanente para as igrejas, e não apenas fazendo jurisprudência teológica local.
A passagem assim entendida está em consonância com 1 Coríntios 11, onde Paulo faz uma diferença entre a participação do homem e da mulher no culto. Enquanto que ali Paulo requer delas que se apresentem submissas à liderança masculina, aqui no capítulo 14 determina-lhes que não falem de forma a parecer que estão na liderança. As implicações destas passagens para o debate acerca da ordenação feminina são claras. Elas deixam claro que Paulo não era um igualitarista.