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Venha Orar e Clamar ao Senhor junto conosco! Toda Terça-feira, às 19h00.

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Levando o Evangelho de Jesus Cristo a todos os que necessitam! Toda Sexta, às 19h30.

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Escola Bíblica Dominical

Venha Estudar a Bíblia e Aprender da Palavra de Deus na EBD! Todo Domingo, às 09h00.

Culto de Louvor e Adoração

Venha Louvar e Adorar ao Senhor Jesus junto conosco! Todo Domingo, às 19h00.

QUAIS AS IMPLICAÇÕES DE SEGUIR A JESUS?


Por Francisco de Assis da Silva Lima*

Seguir a Cristo pressupõe tomar uma decisão voluntária e estar consciente de suas implicações. As pessoas precisam entender que enfrentarão algumas implicações como discípulo de Cristo.

Seguir a Cristo não é tão complicado como se possa imaginar, porém, não significa que escolhas não devam ser feitas por aqueles que assim decidirem. Há, infelizmente, numerosos exemplos de cristãos que vivem uma vida medíocre, sem compromisso com o reino de Deus por não atentarem para as implicações de seguir Jesus. Segui-lo é mais do que simplesmente aceitá-lo; mais que “levantar a mão” ou ir à frente quando chamado por um pregador. Seguir a Cristo é uma decisão séria que deve trazer uma mudança essencial à vida do discípulo, onde ele abre mão de si próprio, se esvazia e outorga a Jesus Cristo o domínio da sua vida. Ser discípulo é não ter vida própria – é ter um dono. É pertencer ao Senhor Jesus Cristo e estar disposto a corresponder a este chamado.
Seguir a Jesus é, essencialmente, um chamado ao discipulado. Vai além do efeito imediato de se ter os pecados perdoados e ter-se a garantia de ser agora filho ou filha de Deus. Significa entender que a graça salvadora de Cristo não se refere a uma vida alienada dele, sem significado, sem identificação com ele, mas, acima de tudo, a possibilidade de até dar a vida por ele. Ele mesmo já havia feito referências contundentes acerca de quem queria segui-lo, como em Mateus 10.37-39:   37Quem ama seu pai ou a sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; 38e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. 39Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa acha-la-á.
Seguir a Cristo, portanto, implica numa total submissão ao seu senhorio, onde a disposição de colocá-lo (entronizá-lo) em primeiro lugar, acima até mesmo da sua própria vida é que qualificará alguém como seu discípulo. São Lucas registrou esse ensinamento de Jesus, assim:“Se alguém vem a mim, e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo”. (Lucas 14:26)
Então, nas palavras de Jesus “Se alguém quer vir após mim” está implícita a decisão de uma pessoa de forma consciente e voluntária para segui-lo e ser seu discípulo. Os discípulos de Jesus tiveram dificuldade em entender este chamado e houve muitas ocasiões em que estadificuldade se apresentara. Talvez a mais citada seja aquela em que Pedro, por ocasião do processo condenatório de Jesus fora reconhecido por algumas pessoas como seguidor e insistiu que não o conhecia, com medo de ser morto pelos judeus. Esse mesmo Pedro veio a padecer por Cristo anos depois, sem negá-lo, mesmo sendo crucificado de cabeça para baixo, de acordo com a tradição.
Henry Martin, sacerdote anglicano e missionário para os povos da Índia e Pérsia, assim se expressou: “Senhor, não permitas que eu tenha nenhuma vontade que seja propriamente minha, ou que considere a minha verdadeira felicidade como dependente, no mínimo grau, de qualquer coisa que me sobrevenha exteriormente, mas como consistindo inteiramente da conformação com a Tua vontade”.  Será que você entende perfeitamente que seguir a Cristo é ter feito uma decisão consciente sobre o seu chamado?   Você entende que Cristo o chamou para ser seu discípulo? Para segui-lo apesar das circunstâncias?    E que o amor a ele deve ser supremo, acima de tudo e de todos? Até mesmo da sua própria vida?    Há um preço a ser pago quando se decide ser seguidor de Jesus. Você está disposto a pagar este preço? Poderia responder positivamente ao Senhor Jesus, agora?
Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue...”.  Primeiro alguém DECIDE seguir a Jesus; é um ato meramente pessoal, com base no livre-arbítrio. Mas, uma vez tomada essa decisão, a pessoa precisa fazer algo em caráter obrigatório: “a si mesmo se negue”. O Senhor Jesus fala de abnegação total e incondicional. Segui-lo significa negar você mesmo, suas vontades, seus sonhos, projetos de vida. Não significa apenas submetê-los à sua vontade, mas, abrir mão deles, se for preciso.
Os seguidores de Jesus estavam diante de um Senhor que queria mais do que estava sendo cobrado pelo governo de Roma; mais do que exigia a religião judaica. Mais do que eles poderiam imaginar do que significa amar a Deus.  Negar-se a si mesmo é abdicar de sua própria identidade – identidade de um homem ou mulher que decide tudo sobre sua própria vida, suas escolhas, seus gostos e interesses. Cristo está propondo que aquele que decide ser seu discípulo lhe dê uma procuração irrestrita sobre tudo, até mesmo da sua vida. Negar-se éabandonar  tudo para segui-lo:   “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renunciar a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo”. (Lucas 14:33)
Negar-se a si mesmo significa uma vida que se passa seguindo a Cristo. O discípulo deve andar como Jesus andou, fazendo o bem o combatendo o reino das trevas, pois ele demonstrava zelo pela justiça e a verdade. Era desprendido das coisas materiais, apesar de reconhecer sua importância e necessidade. Portava-se com domínio próprio, mansidão, bondade, fidelidade e amor (Gl 5.22,23) mesmo diante de situações desafiadoras. Negar-se a si mesmo é ser semelhante a Jesus, sendo reconhecido pelos “frutos”. Senão, vejamos: João 15.8:   8Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos.

Peregrinar, é refazer o caminhar de Jesus em nossa vida!

Na proxima segunda-feira, dia 16, início da primeira Peregrinação.


 A partir desta segunda-feira dia 16, terá início a primeira peregrinação, do projeto Aproximação. A saída está prevista para as 05:00 hs. da manhã, e o retorno está previsto para o dia 19. A peregrinação visitará e fará reuniões em: Cajazeiras-PB, Salgueiro-PE, Petrolina-PE, Juazeiro-BA, Senhor do Bonfim-BA, Jacobina-BA e Morro do Chapéu-BA, a peregrinação terminará na cidade de Irecê-BA, com uma grande movimentação evangelística na cidade. Até agora confirmado temos os seguintes irmãos e irmãs:
01 – Pr. David Marroque Teixeira
02 – Maria Helena de Mello Teixeira
03 – Ev. Ivanilso Guerra
04 – Presb. Raimundo Guimarães
05 – Ev.  José Barbosa
06 – Bispo Antonio Tarcísio Barros
07 – Ev. Magnus Kelly
08 – Miltinho
09 – Ev. Daniel Ferreira
10 – Presb. Pinheiro Viana
11 – Diácono Máriton  de Menezes
12 – Talita Rodrigues
13 – Aline Fernandes
14 – Artur Batista
15 – Elvis da Conceição
16 – Ev. Márcio José
17 – Paiva Neto
18 – Carminha Noronha
19 – Soledade Martins
20 – Maria Elza
21 – Pr. Francisco Gomes
22 – Pr. Francisco Higino
23 - Julimar Valdevino
24 - João Batista Morais
25 – José Libório
26 – Eliene Valdevino

A Teologia da Prosperidade: Por Rev. John Piper (Transcrito)



Eu não sei o que você sente em relação à Teologia da Prosperidade, mas eu vou lhe dizer o que eu sinto: ódio!

Isso não é evangelho! E está sendo exportada deste país (EUA) para a Ásia e a África, vendendo um cardápio de benefícios aos mais pobres dos pobres. Eles dizem: “Creia nessa mensagem e seus porcos não irão morrer, e sua esposa não terá abortos, e você terá anéis em seus dedos e casacos nas suas costas”.

 Isso este saindo da América. Pessoas às quais nós deveríamos dar nosso dinheiro, nosso tempo e nossas vidas, invés de vender a eles um monte de esterco que eles insistem em chamar “evangelho”. E está é a razão pela qual a Teologia da Prosperidade é tão horrenda.

Qual foi a última vez na qual um americano, um africano ou um asiático jamais disse que Jesus é totalmente satisfatório por causa da BMW que possuía? Nunca! Eles dirão: “foi Jesus quem te deu isso? Eu aceiro esse Jesus!” Isso é IDOLATRIA. Isso não é Evangelho. Isso é colocar os dons acima de quem deu os dons.

Eu vou te dizer o que faz Jesus parecer lindo. É quando você bate seu carro e sua filhinha voa através do pára-brisas… e cai morta na rua…e você diz, em meio a mais profunda dor possível: “Deus me é suficiente. Ele é bom, Ele cuidará de nós, Ele irá nos satisfazer, Ele nos fará passar por isso. Ele é nosso TESOURO. A quem tenho eu no céu além de Ti? E na terra, não há nada que eu deseje mais que a Ti.

 Minha carne e meu coração e minha filhinha desfalecem, mas Tu és a força do meu coração, e a minha porção para sempre.” Isso faz Deus parecer Glorioso. Como Deus. Não como alguém que dá carros, segurança ou saúde.

Oh, como eu oro para que Birmingham seja liberto de Teologias que enfatizam a saúde, a riqueza, a prosperidade; de fato, que a América seja liberto. E que a Igreja Cristã seja conhecida por SOFRER por Cristo.

Deus é mais glorificado em você quando você está mais satisfeito nele em meio à dor e pobreza, e não em meio à prosperidade.

Fonte: pentecostalismo. wordpress.com

Os dons em mãos erradas




Os dons em mãos erradas  - III 


Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas. Apesar da preciosidade dos dons do Espírito Santo que foram dados a Igreja para um fim proveitoso, a Igreja hoje se vê as voltas com os prejuízos contabilizados exatamente por causa dos dons, que via de regra estão sendo mal ensinados e mal usados no seio das atividades da Igreja. Por isto é que a nossa série tem este título: “Os dons em mãos erradas” Além  de manejaram e ensinarem de forma errada ainda usam  de forma igualmente errada, provocando confusão, divisão, enfraquecimento espiritual, e uma série de problemas que poderiam ser evitados contribuindo assim para o aperfeiçoamento do uso dos dons na Igreja. É muito comum se vê manifestações um tanto quanto escabrosas nos momentos devocionais, nas reuniões de oração, nas vigílias, que segundo as mãos erradas, são manifestações da unção do Espírito Santo. Uns correm, outros andam, outros caem, e o pior, é que ninguém sabe pra que cargas d’água servem esses movimentos, a não ser para chamarem a atenção para os protagonistas do movimento. A linguagem empregada nestes momentos também é seguida de  uma esquisitice a toda prova e até grotesca, é a unção do cavalo, da lagartixa, do macaco, do leão, da águia, da borboleta e por aí vai. Talvez seja por isso que esses crentes são tão sensíveis e tudo os arrebata para longe do amadurecimento na palavra e dos deveres inerentes à sua missão. Esquecem a orientação divina, se é que já leram o que Paulo ensinou: ” Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus. E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados. E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos. 1 Coríntios 14:26-33. E mais: Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor. Mas, se alguém ignora isto, que ignore. Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar, e não proibais falar línguas. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem 1 Coríntios 14:37-40.A visão do apóstolo está em perfeita sintonia com os objetivos do Espírito Santo quando distribuir os dons para a Igreja. É preciso usar de modo correto, para colher frutos preciosos no trabalho da Igreja do Senhor. Obedecendo a mesma orientação divina é que Paulo aconselha: Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar. Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação. O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação. E agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, que vos aproveitaria, se não vos falasse ou por meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina? Da mesma sorte, se as coisas inanimadas, que fazem som, seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara? Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha? I Coríntios 14:01-08.Se observarmos as escrituras não corremos o risco de errar, em hipótese alguma, o problema é que adicionamos à revelação divina, as revelações humanas, para agradar aderimos as inovações e ao modismo que não dão equilíbrio espiritual a ninguém. Os dons em mãos erradas são na verdade instrumentos de destruição em vez de edificação na Igreja do Senhor. Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas

Exemplo de coragem! Policial torturada por traficantes comanda pacificação das favelas no Rio


  • A major Pricilla de Oliveira Azevedo (dir.), a primeira mulher a comandar uma UPP no Rio, foi homenageada pela primeira-dama norte-americana Michelle Obama em março deste ano
    A major Pricilla de Oliveira Azevedo (dir.), a primeira mulher a comandar uma UPP no Rio, foi homenageada pela primeira-dama norte-americana Michelle Obama em março deste ano
Ela foi capturada e torturada em uma favela há cinco anos, mas hoje Priscilla de Oliveira Azevedo, uma policial de 34 anos, comanda as novas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que tentam trazer de volta a paz em dezenas de favelas do Rio de Janeiro.

Foi ela quem estava no comando na primeira ocupação, em novembro de 2008, a do morro Dona Marta, reconquistado pela polícia após trinta anos de domínio por traficantes de drogas. Era a única mulher na operação e comandou 126 homens.

Atualmente, ela coordena as 25 UPPs instaladas em 144 favelas, e que contam com 5.500 policiais. Esta estratégia de ocupação foi lançada em 2008 pelo governador do Rio para melhorar a segurança na cidade antes da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

"Conseguimos transformar lugares temidos pelos moradores e visitantes em áreas turísticas", declarou Priscilla de Oliveira à AFP no topo do morro da Providência onde, no final do século XIX, nasceu a primeira favela na cidade.

Em março, a jovem mulher recebeu em Washington o Prêmio Internacional "Mulheres de Coragem" das mãos da secretária de Estado Hillary Clinton e da primeira-dama, Michelle Obama.

"Minha maior vitória foi mostrar que nas favelas do Rio, ao contrário da crença de muitas pessoas e da polícia, a maioria dos moradores são trabalhadores, pessoas honestas", disse.

A parte mais difícil, segundo ela, era ganhar a confiança das pessoas com esta nova polícia. O Dona Marta foi temporariamente ocupado em 1991 por um batalhão de elite da polícia, mas quando os traficantes recuperaram o controle, assassinaram todos aqueles que eles consideraram informantes.

Hoje, o seu maior desafio é "mostrar que a polícia está trabalhando para melhorar a vida das pessoas", mas que não pode resolver todos os problemas.

De acordo com ela, as UPPs abrem o caminho para que o Estado implemente serviços essenciais nestas comunidades desfavorecidas (creches, escolas, hospitais etc...), e para a entrada de investimentos privados.

Mulher, policial, sozinha

Um milhão e meio de pessoas vivem em 750 favelas no Rio. Nas favelas chamadas "pacificadas", a maioria localizada na zona turística da cidade, a segurança melhorou significativamente. No entanto, a violência continua nas mais distantes.

Em 2007, Priscilla foi capturada por um grupo de criminosos e levada para uma favela.

"Eles me bateram muito, agrediam-me constantemente. Eu pensei que nunca sairia daquilo. Eu estava em uma área isolada da favela, com vários homens armados, eu, uma mulher da polícia, sozinha. Eu só saí viva com a graça de Deus", lembra.

Ela conseguiu fugir e a polícia capturou alguns dos criminosos no mesmo dia. No dia seguinte, voltou com seus colegas para perseguir o restante.

Em vez do trauma, esse incidente teve o efeito contrário, segundo ela.

"Eu não queria parar de trabalhar (...) Percebi que as pessoas das favelas precisavam de ajuda", disse.

Há onze anos ela tenta conciliar seu trabalho com os estudos de Direito. "Eu não tenho marido, não tenho filhos nem mesmo noivo, por causa da falta de tempo", explicou, rindo.

"Mas eu fui criada para alcançar meus sonhos e para não depender de nenhum homem, de ninguém"


Batismo da Igreja de Cristo em Apodi



Como estava programado, aconteceu nesta manhã de 07 de julho de 2012, mais uma cerimônia de batismo realizada pela Igreja de Cristo em Apodi. A citada cerimônia aconteceu na propriedade do Dr. Junior na comunidade de Canto de Varas aqui no município de Apodi, um lugar excelente para este tipo de trabalho que a nossa Igreja realiza duas vezes ao ano. Neste sábado desceram as águas 37 pessoas vindas de algumas congregações e da Igreja central. As fotos mostram o brilho que teve a cerimônia, muita alegria, muito fervor, muitos louvores, muitas orações, e muita confraternização. Apesar da tentativa velada de deter o avanço do evangelho e da Igreja de Cristo em Apodi,mas a Igreja trabalha e batiza a cada ano dezenas de pessoas que se entregam a vida Cristo. Apelamos para as pessoas de espírito errado que deixem a Igreja em paz, se não conseguem destruir, se convençam do erro e corrijam-se, arrependam-se e em vez de perseguirem, passem a apoiar e cooperar para que o Reino de Deus tenha um avanço notório onde a Igreja de Cristo está trabalhando, evangelizando, construindo, ganhando almas, guiando homens e mulheres no caminho da vida. Pare para refletir, pare para tomar o caminho de volta ao primeiro amor, você não consegue destruir a Igreja do Senhor. Agradecemos aqui aos obreiros, as congregações, o povo que esteve presente, ao Dr. Junior e a sua esposa que nos assistiram durante a realização da cerimônia do batismo não deixando faltar nada, Deus abençõe os que estão ao nosso lado nos auxiliando a construir o grande projeto de Deus na expansão do Reino em terras de Apodi. O oficiante do Batismo foi o Bispo Antonio Tarcísio Barros. Deus seja louvado. Vamos que vamos, se Deus é por nós, quem será contranós

Hino Oficial da Igreja de Cristo no Brasil

A Igreja de Cristo, no mundo, É farol que alumia as nações, Revelando amor profundo, Que salva os homens das vis ilusões; Batalhão é armado e bem forte, Sustentando a batalha do bem, Suplantando o mal e a morte, E aguardando o Senhor que vem.
Coro
Cantai bem alto, ó Igreja de Cristo, Cantai bem alto, ó filhos da Luz; Pois a vitória já temos previsto, Eis que vem breve o Rei nosso Jesus.
II
Eia! avante, soldados de Cristo Do Espírito a espada empunhai, Já cingidos e contritos, Do Evangelho a bandeira hasteai, Não podeis pertencer a reserva, Pois enquanto o Senhor não volver, O inimigo se conserva Sempre disposto a combater.
III
Se tu amas a Cristo ó Igreja, Se a fé mora em teu coração, Já marchai na sã peleja, Sob o comando do Bom Capitão; Não importa a questão de partido, Se lutarmos à sombra da Cruz, Tendo as armas prevenidas, Sê bom soldado, eis aí teu jus!
IV
E assim a Igreja querida, Terminada a batalha, irá Desfrutar na eterna vida, O galardão que o Senhor te dará. Então, crente ouvirás o bem vindo, Pois lutaste com fé, zelo e ardor; E Jesus te dirá sorrindo, "Entra no gozo do teu Senhor!"...

Uma Igreja Genuinamente Nordestina


Por José Egberto Sátiro de Moura


A Igreja de Cristo no Brasil nasceu após o surgimento da ultima expressão do pentecostalismo no país. No final da primeira década do século XX, no início da segunda década nasceram as principais e maiores denomina-ções do pentecostalismo clássico; a Congregação Cristã e a Igreja Assembleia de Deus, ambas cons-tituíam movimentos dissidentes de duas denominações históricas: a Igreja Presbiteriana do Braz (São Paulo) e a Igreja Batista em Belém do Pará, respectivamente. Já em 1932, o pentecostalismo estava espalhado em 15 Estados da federação brasileira: Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão, Pará e Amazonas. 

 A história da Igreja de Cristo no Brasil começa com um dos principais lideres intermediário da Assembleia de Deus. O Pastor Manoel Higino de Souza (1900 a 1975) nasceu de uma família católica, na cidade de Angicos Rio Grande do Norte. Aos dois anos de idade mudou-se com os pais e fixou residência em Bragança, no Estado do Pará.

Ainda garoto, sentiu interesse de conhecer as Sagradas Escrituras e seu primeiro contato com a Bíblia foi através de uma madrinha, também residente no Pará. Manoel Higino de Souza era um artista: cantor, compositor, e instru-mentista, tocava violão, acordeom, bandolim, cavaquinho, e citara. O primeiro contato com o protestantismo foi em 1918, através de um amigo que se convertera na capital. O amigo o encontrou quando ele se apresentava numa festa, e disse que desejava falar-lhe em particular. Revelou-lhe que era crente: assistira a um culto e entregara-se a Cristo conforme relata a filha de Manoel Higino de Souza a Alexandre Carneiro de Sousa numa entrevista para a tese de Mestrado. Nesse contexto converteu-se ao protestantismo e transformou-se num eloquente pregador ganhador de almas com boa capacidade de convencer as pessoas a aderirem à fé evangélica. A partir da conversão, começou logo a trabalhar como pregador do evangelho. Viajava incansa-velmente por diversas cidades, em toda parte muitas pessoas aderiam ao protestantismo por seu intermédio. Seu ministério foi tão destacado que com apenas 17 anos foi ordenado ministro pela Igreja Assembleia de Deus. Pastoreou em Nova Cruz 1921, em Natal de março de 1922 ao final de 1923, retornando a Belém do Pará pastoreou em Manaus no Amazonas. Dez anos após sua trajetória foi-lhe confiada a importante missão de fundar uma Igreja em Recife, tarefa que rejeitou, dizendo ter recebido uma revelação especial para evangelizar a cidade de Mossoró Rio Grande do Norte. O retorno de Belém do Pará para o Estado onde nascera ocorreu em 1927, no mesmo ano em que Lampião invadiu a cidade de Mossoró, desamparado de tudo, pois os missionários nada lhe deram, a não serem livros para vender. 

 A viagem fora de navio, de Belém a Fortaleza e de Fortaleza a Areia Branca-RN. Chegaram a Mossoró de trem. Na estação, um companheiro de viagem ofereceu-lhe um automóvel para levar a família para a casa de um tio a quem conhecia apenas de nome. Segundo o jornal Boa Semente, de Nº 109, de junho de 1930, no percurso para o bairro, falou do evangelho para o chofer, um senhor chamado Macário Nogueira que se converteu ali mesmo. Em Mossoró implantou a Assembleia de Deus. No entanto a parti de 1930 a denominação enfrentou uma crise doutrinária entre os missionários estrangeiros e os pastores brasileiros culminando com a reunião de 1930 da qual Manoel Higino de Souza foi o Secretário.


 Segundo o depoimento de João Vicente de Queiroz, no encontro com Manoel Higino de Souza em Mossoró, em 1930, percebeu que havia uma tensão doutrinária na região, por divergência de ideias entre este e os missionários, o que já vinha se arrastando desde algum tempo. Em 16 de maio de 1932, na cidade de Itaú-RN, o grupo solidificou sua posição numa reunião liderada por Manoel Higino de Souza, que contou com as presenças de Gumercindo Medeiros, Eustáquio Lopes da Silva, Tomaz Benvindo, Francisco Juscelino do Nascimento, Candido Barreto, Domingos Barreto e João Morais.

Nesse contexto Manoel Higino de Souza autor de 40 hinos na Harpa Cristã do ano de 1932, sendo um de Elvira Seabra de Souza, além de 13 Hinos do Saltério dos quais sete destes já estão na Harpa Cristã de 1932, ele se destacava tanto na Assembleia de Deus como na Igreja de Cristo no Brasil, por ser missionário e compositor tendo vários hinos publicado no hinário oficial da denominação. Nesse contexto em 1932 ocorreu um incidente entre Manoel Higino de Souza e Nils Kastberg redator do Mensageiro da Paz e responsável pela publicação do hinário da igreja. Na publicação do hinário em sua gestão, Nils publicou um hino do Pr. Manoel Higino de nº 77 com a letra alterada, trazendo sérias implicações doutrinárias o hino original dizia:

“lamento os que prosseguem, para a triste perdição, desprezando o convite, da grande salvação”. 

Foi publicado com a seguinte alteração:

 “Choro pelos que se desviam, para a triste perdição, desprezando o convite da grande salvação”.

 Como vemos a letra original refere-se ao não protestante perdido por rejeitar o convite da salvação. A letra alterada refere-se à perdição do protes-tante que se desvia do caminho de Deus. Manoel Higino não concordando com a alteração solicitou por carta a correção da letra do referido hino. O missio-nário respondeu que não o considerava em condições de corrigir qualquer trabalho seu. Em nova carta o Pr. responde: “Se o irmão não pudesse corrigir o hino que não publicasse”. A resposta do Missionário foi Drástica: “Não vou retirar somente este hino, mas todos de sua autoria, que tenham sido publicados na Harpa”. Este foi o Estopim que faltava para levar Manoel Higino de Souza à dissidência. Sua liderança no processo de criação da Igreja de Cristo no Brasil certamente está relacionada com suas habilidades como orador e músico, que lhe davam capacidade de sozinho, formar grupos de simpatizantes ao seu redor.

O segundo motivo foi à intervenção na Igreja de Mossoró realizada por três pastores: Cicero Araújo Lima, Francisco Gonzaga e Luiz Chaves, sob a acusação de que o pastor Manoel Higino de Souza estivesse pregando doutri-nas Falsas. Os interventores chegaram de surpresa, em dezembro de 1932, num culto que estava sendo realizado sob a direção do Pr. Gumercindo de Medeiros e assumiram a liderança dos trabalhos. Num desses momentos o Pr. Francisco Gonzaga perguntou quem estava de acordo com a doutrina pregada por Manequim, os que se identificaram receberam a ordem para se retirar. Com isto, o Pr. Manoel Higino de Souza assumiu a liderança do grupo dissidente.

A cisão aconteceu por motivos exclusivamente doutrinários e foi apressada devido aos fatos acima citados. Contudo em 13 de dezembro de 1932. Em Mossoró Rio Grande do Norte, oportunidade em que o Pr. Manoel Higino de Sousa, acompanhado de três evangelistas, Gumercindo Medeiros, Eustáquio Lopes da Silva e João Vicente de Queiroz e cinco auxiliares de trabalho Tomaz Benvindo, Francisco Targino do Nascimento, Candido Barreto, José Sotero de Morais e Jonas Galvão de Figueiredo, oficializaram sua saída da Assembleia de Deus em carta dirigida ao Missionário e Pastor Nils Kastberg, acompanhada das credenciais de ministros se desligando completa-mente. Vale ressaltar que João Vicente de Queiroz, na época evangelista já havia se desligado da Assembleia de Deus em Morada Nova Ceará entregando sua credencial no dia 11- 06 de 1932, ao Pastor Juvenal Roque de Andrade. 

O sistema administrativo implantado na nova Igreja colocava um no poder, o missionário os outros demais sob sua autoridade. Manoel Higino de Souza era um homem amável, que gostava de abraçar a todos. Tratava-se porem de uma autoridade paternalista e sob sua gestão, a nova Igreja espalhou-se pelo Oeste do Estado e já em 1933 chegou à capital. 


 A Igreja de Cristo no Brasil é uma denominação de moldura pentecostal, fundada no Nordeste brasileiro, em Mossoró Rio Grande do Norte no ano de 1932. O seu surgimento dá-se em função de uma dissidência na Assembleia de Deus, a qual na década de 30 passava por graves crises internas em consequência de lutas pelo exercício hegemônico do poder eclesiástico. É uma igreja com proposta “Tupiniquim”, genuinamente nordestina, historicamente, caracteriza-se como a primeira igreja evangélica nativa brasileira, caminhou boa parte do tempo à margem da história oficial dos evangélicos no Brasil. Nesse contexto a Igreja de Cristo no Brasil é uma igreja com características singulares, foi à terceira denominação pentecostal que se estabeleceu no país, a primeira denominação protestante a ser administrada por uma liderança totalmente brasileira e nordestina. Foi também a primeira igreja produto de uma dissidência dentro do pentecostalismo nascente do Brasil, nasce sob o signo de uma quadrupla discriminação: era protestante, pentecostal, nordestina e dissidente. A Igreja de Cristo no Brasil viveu no anonimato por muito tempo. Dois foram os motivos do anonimato. O primeiro foi o de ordem documental. Historicamente a memória desta igreja é essencialmente de natureza oral. Nunca houve anteriormente nenhum esforço ou qualquer interesse dentro da própria igreja ou fora dela pelo registro e publicação de sua história. 

 Na história escrita do protestantismo brasileiro essa igreja nunca existiu. A ausência de iniciativa interna está intimamente condicionada às origens sociais da Igreja de Cristo: desde seu surgimento até à década de setenta, a maior parte dos membros e seus principais líderes eram egressos das categorias humildes da sociedade, cuja educação era mínima. 

 O Segundo motivo é o de caráter regionalista. A história do protestantismo no Brasil ainda é, na sua maior parte, a história da Igreja do Sul e Sudeste. Isto se contextualiza tipicamente na problemática das diferenças regionais do Brasil. Evidentemente a Igreja de Cristo no Brasil, é uma igreja pobre que surge no Nordeste um dos setores mais pobres da região do país teve que lhe dar com a desvantagem de ocupar a periferia do centro onde a história religiosa está em evidência. Nesse contexto todas as igrejas históricas estabeleceram no sua sede no Sul e Sudeste do País. Ela nasce como denominação e se desenvolve no interior do Estado do Rio Grande do Norte: dai parte para outros Estados do Nordeste e do Sudeste, amparada num modelo marcantemente rural, que vai gradativamente mudando a partir dos anos oitenta. Em organizações com este perfil, a experiência está acima da necessidade de documentação e isto é o reflexo do padrão cultural do grupo e das relações informais que se estabelecem no espaço social onde está inserido. 

O Doutor em Sociologia Alexandre Carneiro de Souza, também pastor da igreja, relata em sua tese de Mestrado que o rompimento de 1932, fez nascer uma igreja Nordestina com liderança própria da região, com o desafio de realizar um projeto de igreja tendo como base a experiência adquirida no curto espaço de tempo de convivência na Assembleia de Deus. A tarefa não era fácil excetuando-se o Pastor Manoel Higino de Sousa, os demais fundadores da igreja eram obreiros fiéis, mas que haviam aderido recentemente à nova organização. Todos eles haviam crido a partir do ano de 1927, ano em que Manoel Higino de Souza havia chegado a Mossoró-RN. 

Nessa conjuntura a história da Igreja de Cristo no Brasil, de 1932 a 1987 é necessariamente a história de três destacados pastores, patriarcas de liderança carismática e centralizadora: Manoel Higino de Souza-Missionário de 1932 a 1947. Eustáquio Lopes da Silva-Missionário de 1947 a 1961 e João Vicente de Queiroz-Presidente de 1961 a 1987. A saída da Assembleia de Deus confinou a igreja nascente ao isolamento, tanto em nível geográfico, como em nível de recursos, técnicas e intercâmbios culturais com os demais Estados Brasileiros e com outros países que pudessem apoiar na época a igreja dissidente. 


Este texto é parte do livro; Biografia da Igreja de Cristo no Brasil no contexto da evangelização brasileira escrito pelo pastor José Egberto Sátiro de Moura.  

Porque a Expressão de Fé da Igreja de Cristo no Brasil é Histórica-Calvinista !


Porque a Expressão de Fé da Igreja de Cristo no Brasil é Histórica-Calvinista
Por José Egberto Sátiro de Moura


Para compreendermos bem a expressão de fé da Igreja de Cristo no Brasil, precisamos entender a diferença entre Luteranismo e Calvinismo. Tanto um quanto outro fazem parte da Igreja histórica e reformada. A formação de Martinho Lutero foi feita de filosofia e teologia; Calvino recebeu uma formação humanís-tica, era de família camponesa, mas, o pai de Calvino era um tabelião que fez do filho um membro da classe profissional.

Enquanto João Calvino foi organizador por excelência do protestantismo, Martinho Lutero foi a sua voz profética. Lutero era fisicamente forte, enquanto Calvino teve de enfrentar problemas de saúde durante todo o seu período de trabalho em Genebra.

Martinho Lutero amava o lar e a família, ao passo que Calvino preferia o estudo solitário. Lutero vivia na Alemanha monárquica, e esperava o apoio dos aristocratas e príncipes; Calvino, numa Suíça republicana, interessava mais pelo desenvolvimento de uma igreja governada representativamente.

Enfim Lutero e Calvino diferiam tanto teologicamente quanto pessoalmente. Lutero enfatizava a Pregação; Calvino preocupava-se com a formulação de um sistema formal de teologia. Os dois aceitaram a autoridade da Bíblia, só que a ênfase maior de Martinho Lutero era sobre a justificação pela fé e a de Calvino, sobre a soberania de Deus. Lutero rejeitava o que a Bíblia não aprovava; Calvino rejeitava o que não pudesse ser provado na Bíblia.

Lutero aceitava a predestinação dos eleitos, mas se preocupava muito pouco com a eleição para a condenação. Calvino, por sua vez, defendia uma eleição dupla, para salvação e para condenação, baseada na vontade de Deus, e rejeitou qualquer concepção da salvação como fruto do mérito do eleito ou da presciência de Deus, como se Deus elegesse para a salvação aqueles que ele sabia de antemão que creriam.

Tanto Lutero quanto Calvino conheciam bem as posições bíblicas e filosóficas de Santo Agostinho de Hipona. Desde o Século XVI, com o movimento da Reforma os cristãos reformados aprenderam a resumir a doutrina da salvação em cinco pontos doutrinários que é histórica e calvinista, e nesse contexto Calvino foi quem teve a oportunidade de sistematiza-las. No entanto a nossa base doutrinária não foge desse padrão.

Quando fazemos um paralelo da doutrina reformada com os principais pontos doutrinários da Igreja de Cristo no Brasil, chegamos à conclusão que os nossos pioneiros estavam convictos da base de fé reformada. Esta não é diferente da que nós defendemos: vejamos os cinco pontos doutrinários calvinistas e os principais pontos da nossa expressão de fé: Primeiro, a depravação total do homem. Esta doutrina bíblica ensina que todos os homens são pecadores e estão destituídos de qualquer bondade espiritual. Todos pecaram e destituídos estão dada glória de Deus (Rm 3.9-23; Sl 14; Mc 7.21-23) Sob o pecado estão mortos espiritualmente, corrompidos e não podem realizar qualquer bem ou mesmo voltar-se para Deus.

De acordo com o quinto ponto da nossa expressão de fé, cremos na pecaminosidade universal e a culpabilidade de todos os homens desde a queda de Adão início da ira de Deus e a condenação de todos os homens, e citamos uma base bíblica que não é diferente: vejamos que a argumentação tem uma boa base bíblica. Gn 2.16-17; 3.1-24; Rm. 3. 9-23; 5.12-21; 6. 23; Hb. 9.27. Vale resaltar que é uma doutrina defendida desde Santo Agostinho até a sistematização de Calvino.

Em segundo lugar a doutrina calvinista defende a eleição incondicional, nossa Igreja defende justamente a mesma base doutrinária. Esta doutrina permeia toda Bíblia predestinação refere-se ao propósito soberano de Deus, de predestinar àqueles homens que serão salvos (Rm 8.29; 9.11-13; Ef 1.9-11). A predestinação é a base da salvação e inclui a eleição e reprovação.

Neste ponto da eleição incondicional, também a nossa doutrina não é diferente. Na nossa expressão de fé, no primeiro ponto doutrinário cremos na justificação pela fé, salvação eterna do crente, sem concurso do mérito próprio. A justificação do pecador é somente pela graça de Deus, na suficiência do sangue remidor de Jesus Cristo, com eterna segurança do cristão. Citamos Jo 10.27-29; Rm 8.1-2, além dos versos 31-39 de Romanos e Ef 2.1-9. O segundo ponto de nossa expressão de fé também faz parte dessa eleição incondicional, notemos que temos apenas mais referencias bíblicas sobre o assunto abordado nos mesmos livros do Velho e Novo Testamento.

Em terceiro lugar a expiação limitada é o terceiro ponto apresentado na doutrina calvinista. Esta doutrina afirma que Jesus Cristo morreu para salvar suas ovelhas, ou seja, os eleitos de Deus e não pelo mundo inteiro. Aqueles por quem sofreu e morreu são chamados de minhas ovelhas. (Jo 10.11,26); sua Igreja (Atos 20.28; Ef 5.25-27). Nesse ponto também não somos diferentes.

No sexto ponto doutrinário da nossa base de fé, vejam o que dizemos: Cremos na redenção da culpa, pena, domínio e presença do pecado, somente por meio da morte expiatória do Senhor Jesus Cristo, no Sangue do Unigênito Filho de Deus, nosso representante e substituto. Rm 3.24; 4.25; 5.6-10; e I Co 1.30 e 15.50-57. Observem que o que dizemos é como se estivéssemos respondendo a questão acima que é um dos pontos calvinista.

José Dantas filho, Pastor da Igreja de Cristo em Mossoró Rio Grande do Norte, ao se referir sobre os motivos que levaram a saída dos pioneiros da Assembleia de Deus, relatou no livreto Bosquejo Histórico falando sobre a história dos evangélicos em Mossoró. Ele afirma respondendo ao que pensavam os pioneiros que o crente é justificado pela fé em Cristo Jesus segundo Rm 5.1-2, sendo assim o crente está salvo para sempre, ainda que venha cair em erros, como aconteceu no passado com vários servos de Deus, e ainda acontece hoje com muitos deles, o Senhor Jesus Cristo mesmo garantiu esta certeza de salvação aos que nele cressem quando declarou as minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer e ninguém as arrebatará da minha mão. Jo 10.27-28. Assim, o crente pode, devido as suas fraquezas espirituais, cair em pecado, desviar-se dos ensinos cristãos, mas não perderá a salvação que lhe foi outorgada gratuitamente pelo Filho de Deus mediante a fé depositada em Jesus Cristo e no seu sacrifício realizado na cruz do Calvário em favor do próprio pecador perdido em seus pecados.

Ele afirma de acordo com essa doutrina que se fosse possível perder a salvação e adquiri-la de novo mais tarde, como pregam alguns, também seria necessário haver um novo nascimento, ou mesmo terceiro ou quarto, conforme o caso, o que é totalmente impossível à luz do Novo Testamento. Esta segurança eterna da salvação do crente é ainda confirmada na palavra de Deus em textos como os de Jo 3.16 e 36; 5.25-26, além de outros versículos que tiram muitas dúvidas acerca do assunto inserido no Novo Testamento.

Nesse contexto ele relata: O que acontece com o crente desviado da sua fé, ou na sua conduta cristã, é que ele um dia, sinceramente arrependido do seu erro praticado, voltará, como aconteceu com o filho Pródigo da parábola contada por Jesus Cristo em Lucas 15. 11-32, a casa do seu pai e será maravilhosamente recebido por ele, de braços aberto, completamente perdoado com muita alegria, continuando salvo como antes de se afastar-se da vida cristã normal. Ele conclui que diante de tais ensinamentos sobre a salvação do crente genuíno, o grupo entrou em desacordo com a doutrina pentecostal aceita pela Assembleia de Deus, da salvação Transitória. 

O quinto ponto doutrinário calvinista é a perseverança dos santos, ou segurança eterna justamente como nós cremos: este ponto sugere que aqueles a quem Deus chamou para salvação, e depois, a comunhão eterna com ele (santos segundo a Bíblia) não podem cair em desgraça e perder sua salvação. Mesmo que, em suas vidas, o pecado os leve a renunciar à sua profissão de fé, (se eles são autênticos eleitos), mais cedo ou mais tarde, retornarão à comunhão com Deus. Como explicamos o que nos relata a Bíblia Sagrada, como também o testemunho acima citado pelo Pastor José Dantas Filho. No Ensino calvinista diz que se uma pessoa cai em apostasia ou não mostra mais sinais de arrependimento genuíno, pode ser prova de que nunca foi salvo, e em seguida, que não fazia parte do numero dos eleitos e é realmente assim que nos ensina varias doutrinas bíblicas principalmente em Romanos e Efésios.

Contudo o oitavo item do nosso sistema doutrinário diz que nós cremos: Na missão soberana e pessoal do Espírito Santo, no arrependimento, na regeneração e na santificação dos genuínos cristãos e citamos justamente textos que nos levam para uma proposta de santificação progressiva, e até dizemos que temos a obrigação de realizarmos boas obras porque somos salvos e não para nos salvarmos. Jo 3.3-7; 16.7-11 II Co 5. 17; Ef 1.13-14 e Tt 3.5; podemos citar vários outros textos.

O escritor Carlos Pinheiro Queiroz ao escrever As Faces de um Mito, na Pg. 85 a 93, relata a cerca das convicções doutrinárias de João Vicente de Queiroz um dos pioneiros e fundadores da igreja: diz o seguinte. Em 1932, foi um ano de fortes mudanças, foi neste ano que João Vicente de Queiroz tomou a decisão de sair da Assembleia de Deus, ainda no mês de junho. Sua leitura bíblica abria horizontes para entendimento da salvação numa ótica calvinista, embora não conhecesse praticamente nada sobre a história e postulados doutrinários de Calvino. O enfoque de João Vicente Queiroz nesse aspecto envolvia tão somente a doutrina da salvação. Para ele e para nós hoje: O crente, uma vez salvo, salvo para sempre. Os contrários a essa doutrina atribuíam na época a mudança de João Queiróz a influencia do Pastor Manoel Higino de Souza durante a visita que João Vicente de Queiroz fez ao Pr. Manoel Higino de Souza no interior do Rio Grande do Norte principalmente em Mossoró. Foi nesse cenário que ambos se conheceram, Manoel Higino de Souza a inda na Assembleia de Deus no ano de 1931.

João Vicente de Queiroz recebeu as orientações de Manoel Higino para acompanhar alguns protestantes no pequeno povoado do Moreno no município de Carnaúbas. Há informações de que Manoel Higino era um Homem muito ungido, conhecedor das Escrituras. Trocou com Queiroz suas ideais sobre a salvação eterna do crente genuíno. Havia uma espécie de casamento entre o aspecto prático de Queiroz perceber esse tema com a sistematização de Manoel Higino de Souza. Mas não é só isto. João Vicente de Queiroz como também, Eustáquio Lopes da Silva e Manoel Higino de Souza tiveram esse contato mais profundo com os protestantes presbiterianos.

Na verdade Manoel Higino de Souza quando chegou a Mossoró teve esse contato com alguns cristãos de origem presbiterianos na cidade de Mossoró. João Vicente de Queiroz também teve esse contato com as escrituras, mas também com os presbiterianos no Estado do Ceará e quando chegou ao Rio Grande do Norte, com Manoel Higino de Souza. Assim aconteceu com Eustáquio Lopes da Silva. Veja o depoimento de João Vicente de Queiroz: no mesmo ano conheci Pastor Eustáquio Lopes da Silva, homem de pele negra, filho de escrava, talvez o mais dedicado á leitura entre os obreiros da igreja na época. Manoel Higino e Eustáquio Lopes da Silva sistematizavam bem melhor do que eu o tema que Santo Agostinho chamava de justificação pela fé sem o concurso do mérito próprio.

Ele prossegue dizendo Manoel Higino de Sousa e Eustáquio Lopes da Silva eram muito queridos em todos os lugares que passavam. João Vicente de Queiroz já tinha algumas ideias sobre a salvação do crente genuíno, mas não com a mesma facilidade dos dois. Foi no encontro que teve em Mossoró que trocaram muitas ideias sobre o assunto, João Vicente de Queiroz aprofundou-se sobre a doutrina da justificação pregada por Santo Agostinho, seguida por Lutero e Calvino, é nesse contexto das Igrejas históricas que surgimos como igreja de Cristo no Brasil.

Nesse contexto a Igreja de Cristo é uma denominação de moldura pentecostal, fundada no Nordeste brasileiro, em Mossoró Rio Grande do Norte no dia 13 de dezembro do ano de 1932. O seu surgimento dá-se em função de uma dissidência na Assembleia de Deus, e por questão doutrinária é uma igreja genuinamente nordestina, historicamente caracteriza-se como a primeira igreja evangélica nativa brasileira, é uma igreja com características singulares, foi à terceira denominação pentecostal que se estabeleceu no país, a primeira denominação protestante a ser administrada por uma liderança totalmente brasileira e nordestina.

Foi também a primeira igreja produto de uma dissidência dentro do pentecostalismo nascente do Brasil. No segundo concílio da igreja de Cristo no Brasil, realizado em Mossoró-RN o Concílio que participou vários obreiros, eles tomaram uma decisão importante sobre dois temas como o batismo cristão que não deveria se repetir mesmo tendo sido batizado por aspersão á não ser quando o batizando reivindicasse por imersão. Como vimos também quando era celebrada a Ceia do Senhor esses dois sacramentos deveriam ser mantidos pela fé e pelo amor. Eles aprenderam com Goodman segundo o relato de Manoel Higino de Souza no segundo Concílio. Estudos bíblicos da Igreja Presbiteriana 16 de dezembro de 1934 Pg. 192.

A igreja de Cristo no Brasil é uma Igreja que tem uma construção doutrinária, o Doutor e Pastor também sociólogo, Alexandre Carneiro, relata em sua tese de Mestrado com o título A Trajetória da Luta Pelo Poder no Pentecostalismo o caso da Igreja de Cristo no Brasil Pg.88. Relata que a Igreja de Cristo no Brasil incorpora o ethos protestante reformado e convercionista.

Ao pesquisar sobre esse tema vejam o que encontramos de comentários sobre o principal líder e outros que construíram a nossa Igreja e doutrina. João Bosco de Sousa 2007 diz que os dois primeiros grupos pentecostais estiveram sozinhos até 1932. Até que um dos maiores expoentes da Assembleia de Deus o Pastor Manoel Higino de Sousa por divergências internas sai da Assembleia de Deus e Organiza em Mossoró no Rio Grande do Norte a Igreja de Cristo no Brasil.

Já no Site da missão sueca no Brasil comenta: no início dos anos 30, nasceu no Nordeste do Brasil a Assembleia de Cristo, formada por obreiros nacionais entre eles Manoel Higino de Souza, que passaram a crer que “uma vez salvo, salvo para sempre”, e continua um obreiro nacional leu um panfleto calvinista e começou a ensinar que aquele que aceitasse a Cristo não tem possibilidade de perder a salvação. Em outro comentário encontramos o seguinte: que na convenção de 1933, houve a exclusão dos pastores Adriano Nobre de origem presbiteriana e Manoel Higino de Souza por se envolverem com novas doutrinas.

Num outro Site encontramos esse comentário: talvez o mais importante cisma tenha ocorrido em 1932, os Pastores Manoel Higino de Souza, e João Vicente de Queiroz, entre outros, saíram em defesa da salvação incondicional, proposta pelo calvinismo, divergindo da Maioria dos missionários suecos. A negativa do Missionário Nils Kastberg, quanto ao pedido da realização de uma convenção para tratar do tema, resultou na retirada dos adeptos do calvinismo para fundar a Assembleia de Cristo mais tarde, Igreja de Cristo no Brasil muito presente no Ceará.

É nesse contexto que nasce a Igreja de Cristo no Brasil, uma igreja em que Seu sistema doutrinário é Bíblico Reformado e Calvinista.

Este texto é parte do livro; Biografia da Igreja de Cristo no Brasil no contexto da evangelização brasileira escrito pelo pastor José Egberto Sátiro de Moura.  

Muçulmanos se convertem a Cristo por meio de sonhos e visões de Jesus


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Muçulmano, homens e mulheres sem qualquer conhecimento do Evangelho e sem nenhum contato com os cristãos estão se convertendo a Cristo por meio de sonhos e visões de Jesus. É o que relata um documentário da CBN, que mostra a mudança de alguns muçulmanos que mudaram radicalmente suas vidas religiosas.
 
O documentário "Mais do que um sonho" conta cinco histórias de ex-muçulmanos que foram profundamente afetadas depois de experimentar sonhos e visões de Jesus Cristo, pessoas que agora seguem a Jesus como seu Salvador.
 
Uma das histórias contada no documentário é sobre a vida de Ali, que há alguns anos iniciou a peregrinação muçulmana a Meca conhecida como Hajj. 
 
"É claro que quando eu fui a Meca eu estava indo lá para homenagear o Kabba e para cumprir as exigências no Islã", disse Ali na reportagem.
 
Ali conta que a viagem tornou-se mais do que uma jornada espiritual, mas em algo que ele jamais poderia imaginar.
 
"Naquela noite eu vi Jesus em um sonho. Primeiro, Jesus, tocou a minha testa com o dedo. E depois de tocar em mim, Ele disse: 'Você me pertence".
 
"E então Ele tocou-me acima de meu coração", continuou ele. "Você foi salvo, siga-me. Você pertence a mim", disse recordado seu sonho.
 
Após ter o sonho com Jesus, Ali comenta que naquele momento ele decidiu não mais continuar a peregrinação o Hajj, “Custe o que custar, eu vou seguir essa voz", explicou.
 
O filme documenta e dramatiza a história de Ali e vários outros muçulmanos que vieram à fé em Jesus através de um sonho ou visão.
 
Segundo o jornal CBN News, o fenômeno dos sonhos e visões tem se tornado comentário no meio dos muçulmanos, da Indonésia ao Marrocos.
 
Segundo publicação, 80% das pessoas na igreja foram convertidas por meio do fenômeno, relatando terem visto a Jesus.
 
Uma mulher que não foi identificada pelo jornal por questão de segurança, cometa que um amigo cristão a desafiou a pedir a Deus para falar com ela pessoalmente.
 
"Então, eu decidi pedir-lhe", disse ela. "No dia seguinte ... no meu sonho, vi Jesus ... Decidi vir a Ele".
 
Um casal de missionários, Doyle e sua esposa Joanna trabalham para levar o evangelho ao mundo muçulmano.
 
"Acho que nosso Deus é um Deus justo, Ele é justo e correto, e as pessoas estão procurando por Ele, mas não sabem para onde ir", disse Doyle.
 
“Estamos ouvindo sobre as pessoas que nunca sequer pensaram em Jesus como salvador, que são muçulmanos, mas estão tendo sonhos mais e mais".
 
Joanna comenta que em quanto as questões políticas e espirituais pioram dentro do Islã, o Espírito Santo está se movendo com mais poder.
 
"Este é o momento em que os corações estão abertos, as pessoas estão desesperadas, os governos estão mudando", acrescentou o marido. "Grande parte das pessoas tem rachaduras. Jesus é a resposta que pode entrar e preencher essa necessidade".
 
 O missionário Doyle acrescenta que os sonhos e visões junto com televisão por satélite com programação cristã, estão introduzindo os muçulmanos a Jesus em números sem precedentes.
 
“Nem todo mundo está disponível a ir para o Oriente Médio, mas eles podem orar", disse Doyle, chama aos crentes a aderir a esta revolução espiritual.
 
"E nenhum governo, nenhum líder pode bloquear intercessão em todo o mundo", disse ele. "Então, nós precisamos orar como crentes que Deus continue a enviar o Evangelho até os confins da terra".